Desde o planejamento da obra as ações da Binacional são vanguarda ambienta

A empresa atua em todas as frentes para atender a política de sustentabilidade, apoiando parceirose desenvolvendo tecnologias com responsabilidade social
  • Especial Sustentabilidade/Redação Almanaque Futuro – 

Desde o início do ano de 2023, a Binacional vem pontuando uma lista de atividades voltadas para o desenvolvimento sustentável. Em todas as manifestações, é evidente a nova postura e as preocupações em desenvolver, sem danificar a natureza. Desde 2014 a empresa mantém uma Política de Sustentabilidade. Os princípios e valores defendidos são relacionados em quatro dimensões, Corporativa, Meio Ambiente, Desenvolvimento Sócio Econômico e Cultural. No âmbito corporativo, as atividades são norteadas pela gestão racional, equilibrada e eficiente das pessoas, recursos e processos empresariais; relações éticas, transparentes e justas respeitando as diferenças; a visão e gestão ampla, integrada e colaborativa; o compromisso com a melhoria contínua e inovação; gestão integrada dos riscos empresariais e até mesmo nas compras sustentáveis, desenvolvendo fornecedores locais. Para o Meio Ambiente, a dimensão é a geração, incentivo e uso de energia proveniente de fontes limpas e renováveis; atuação em parceria com os atores sociais para a sustentabilidade; a conservação e preservação e respeito à biodiversidade. As prerrogativas no Desenvolvimento Socioeconômico reforçam a atuação e formação de agentes mais ativos, promovendo ações sustentáveis no território. Também há a adoção de atividades no setor cultural, na utilização eficaz das competências e experiências presentes na estrutura da Binacional e suas fundações; promovendo e consolidando a cultura de sustentabilidade como um exemplo para o mundo.

Itaipu publicou o Relatório de Sustentabilidade 2022, elaborado conforme as normas da Global Reporting Initiative, com os resultados da margem esquerda (brasileira) referentes aos indicadores de desempenho da operação, gestão econômica, social e ambiental, um compromisso com o desenvolvimento sustentável e com os princípios universais de governança corporativa, alinhados às práticas de transparência e prestação de contas da entidade.

Itaipu Binacional protagoniza a liderança no processo de transição energética e na modernização do sistema elétrico brasileiro. A empresa realizou o “Fórum de Energia 2023”, reunindo especialistas no setor do Brasil e do Paraguai, com o objetivo de analisar as tendências. Além da troca de experiências, discutiram os desafios e oportunidades, considerando uma matriz energética limpa e renovável em quase 90%, e que pode ser monetizada para gerar riquezas, combater as diferenças sociais, integrando políticas públicas e processos de transição energética no Brasil.

As atividades nos últimos meses têm sido intensas e em praticamente todos os 17 ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, com forte presença do Governo Federal. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do evento de posse de Diana Araujo Pereira, reitora da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Na ocasião, o Governo e Itaipu Binacional anunciaram a retomada das obras da Unila bem como investimentos da Itaipu no Estado do Paraná, como o repasse de R$ 17 milhões para a aquisição de equipamentos e mobiliários para 278 escolas no Oeste. A Educação é um dos setores no foco da Binacional, em parceria com o PTI, a Escola para Sustentabilidade capacita técnicos e gestores ambientais de 42 municípios paranaenses que atuam em UVRs. O curso “Metodologia 5S e Saúde e Segurança do Trabalho Unidades de Valorização de Recicláveis (UVRs)” apoia o processo de profissionalização das Unidades de Valorização de Recicláveis e, além de ajudar a aumentar a renda dos catadores, como preza pela saúde, segurança, otimizando a produção de materiais recicláveis.

O Livro “Os Caminhos da Educação Ambiental na Itaipu Binacional”, resgata 20 anos de cuidados com o meio ambiente desde a formação do reservatório, há 40 anos e é um exemplo do apoio à formação e pesquisa. Em 121 páginas muito bem ilustradas, a obra mostra a evolução das várias e importantes ações de educação ambiental, desde a concepção do modelo de gestão por bacia hidrográfica, em 2003, até a expansão da área de atuação da Binacional para todo o Estado do Paraná e parte do Mato Grosso do Sul, em 2023. Ao longo do período, a Usina e instituições de Foz do Iguaçu se colocaram à disposição do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, buscando integrar e construir a Política Nacional de Direitos Humanos. A atuação será valiosa na luta contra as desigualdades.

Pela primeira vez na história da usina de Itaipu, a área de Responsabilidade Social participou de conversas com o Sindicato dos Eletricitários de Foz do Iguaçu (Sinefi), Sindicato dos Engenheiros do Estado do Paraná (Senge) e Sindicato dos Administradores do Estado do Paraná (Sinaep). Temas equidade de gênero, raça e inclusão ganharam espaço na pauta de discussões entre o Comitê de Relações Trabalhistas e sindicalistas que representam os trabalhadores e trabalhadoras da Itaipu. O encontro atendeu a uma pauta dos sindicatos em relação à responsabilidade social. O último Relatório de Sustentabilidade publicado por Itaipu, aponta que em 2022, a margem brasileira da usina contava com 1.285 profissionais, dos quais 1.033 eram homens e apenas 252 mulheres. O comitê pretende desenvolver estratégias para uma distribuição mais equânime no quadro funcional, inclusive nos cargos de liderança.

A comunidade indígena Tekoha Ocoy, a 57 quilômetros de Foz do Iguaçu, no Município de São Miguel do Iguaçu, é atendida por Itaipu. Por meio de um convênio com a Prefeitura de São Miguel do Iguaçu, a aldeia recebeu um poço artesiano e a escassez de água deixou de ser um problema e beneficiará quase 200 famílias guaranis. A ação proporciona dignidade a toda a comunidade, afinal o acesso à água potável é um requisito fundamental para a civilidade e a política pública. Com o poço artesiano, haverá a troca da tubulação até as residências, com mais de 6.000 metros de canos, graças a uma parceria entre a Itaipu, Sanepar e Secretaria de Saúde Indígena, do Governo Federal.

A atividade do turismo é um dos pilares econômicos da região e a cada dia mais sustentável e se tornando um palco para várias parcerias. Itaipu e representantes do trade iguaçuense receberam diretores da Embratur – Empresa Brasileira de Turismo, que além de visitarem a usina conheceram a lista de atrativos do Destino Iguaçu, as obras estruturantes em curso na cidade e a grande demanda de investimentos, como é o caso da expansão e atração de novos parques temáticos. A visita possibilitará várias parcerias.

Na área da mobilidade, a Binacional trabalha as diretrizes e busca melhorias de gestão, sustentabilidade e padronização dos atendimentos de transporte, por meio de veículos menos poluentes e mais inclusivos, projetados para a segurança, acessibilidade e conforto de passageiros. A frota passou a contar com dez novas vans padrão Euro 6, com a mais recente tecnologia de controle de emissões de gases poluentes. Duas vans são destinadas ao transporte de empregados(as) PcDs (pessoas com deficiência).

Dentre vários eventos e participações, a experiência ambiental de Itaipu é apresentada em seminários, feiras, oficinas, eventos esportivos e em todos os segmentos, como no apoio a diversas atividades e em programações comunitárias em datas comemorativas. É notável o empenho do diretor-geral brasileiro, Enio Verri, ao falar sobre as ações socioambientais da Itaipu em eventos, aulas magnas, entrevistas e palestras. Ele tenta a todo o custo disseminar as novas prerrogativas da empresa no Desenvolvimento Sustentável, e em cada um dos 17 ODS, como nas áreas de direitos humanos e ambientais, um importante papel da Itaipu na recuperação das áreas afetadas, desde o início de construção.