O PTI e o compromisso com o desenvolvimento sustentável
As atribuições do Parque Tecnológico vão além do “vértice” tecnológico e se tornam base à competência ao desenvolvimento em equilíbrio com os pilares ambiental, social e econômico.
- Especial Sustentabilidade – Redação Almanaque Futuro –
Fundado em 2003, o PTI – Parque Tecnológico Itaipu sempre esteve na vanguarda da inovação e das iniciativas aliadas ao contexto da sustentabilidade. O conjunto de ações é amplo e isso se tornou um recurso fundamental para fortalecer parcerias com os municípios, universidades, comunidades, ONGs, associações e os setores produtivos. O Parque Tecnológico, afinal, não oferece apenas capacitação para empreendedores, pesquisadores e profissionais de tecnologia, ele contribui – e muito – com a educação, na formação e no desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para o desenvolvimento sustentável.
O PTI atua na linha de frente para a construção de uma sociedade mais justa e equitativa, através da adoção de boas práticas de sustentabilidade corporativa, ou seja, incluindo as preocupações sociais e ambientais em seu planejamento estratégico, aliadas às demandas da instituição. Por este aspecto, há uma série de iniciativas sendo desenvolvidas dentro de seu ecossistema, tanto no contexto institucional quanto em sua atuação de mercado, além de convênios com a Itaipu Binacional.
Atento às demandas de mercado e às tendências globais de compromissos com a sustentabilidade, em seus diferentes aspectos, o Parque está adotando os critérios ESG – Environmental, Social and Governance, uma sigla internacionalizada e que significa “Ambiental, Social e Governança Corporativa”. Para isso, está em fase de desenvolvimento de sua matriz de materialidade – uma ferramenta que visa identificar e priorizar os riscos e oportunidades que impactam suas operações. Assim, a empresa pretende utilizar essas informações para adoção de práticas que melhorem seus esforços em relação à sustentabilidade e o relacionamento entre as partes interessadas; os colaboradores, parceiros, clientes e a sociedade como um todo.
Além do institucional, o Parque Tecnológico Itaipu também desenvolve iniciativas voltadas para o mercado, apoiando outras empresas na adoção ou otimização de critérios ESG, por meio de um portfólio eficiente, com soluções customizáveis.
O processo de modernização das cadeias produtivas, reduzindo os impactos ambientais e sociais, podem viabilizar o acesso à linhas de crédito especiais, garantindo investimentos em tecnologias e inovação, com redução de custos, eficiência operacional; melhorando o posicionamento e reputação dos negócios, elevando a competitividade no mercado, especialmente no setor de exportação.
As soluções presentes no ecossistema do PTI incluem iniciativas em neutralização de carbono, educação socioambiental e sustentabilidade corporativa; projetos de edificações inteligentes e sustentáveis, tecnologias habilitadoras 4.0, gestão de resíduos sólidos, gestão ambiental e energias renováveis. O Parque detém, ainda, mais de uma década de expertise no desenvolvimento de pesquisas e soluções tecnológicas de energia à base de hidrogênio e a decorrente prospecção de oportunidades neste mercado, a exemplo da Planta Experimental de Hidrogênio Verde, que propõe o desenvolvimento de tecnologias aplicadas à produção, armazenamento e conversão do hidrogênio. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Itaipu Binacional e Eletrobrás.
São, afinal, temas relacionados às principais tendências dos setores empresariais e corporativos, geradores de oportunidades para diferentes setores produtivos em contexto regional, nacional e internacional.
No Oeste do Paraná, região de economia baseada no agronegócio, o Parque atua com um intenso benchmarking, identificando as demandas e oportunidades de implementação das práticas ESG em cooperativas, agroindústrias, empresas e outros negócios, baseadas nas exigências do mercado, investidores e consumidores.
O PTI trabalha com essas transformações, entendendo que é importante a implementação de uma agenda ESG em setores estratégicos, promovendo a cultura de respeito, cuidado, gestão social, ambiental e de governança empresarial. É preciso ampliar as discussões globais relacionadas às mudanças climáticas, e para isso, há uma série de tecnologias que podem auxiliar esse mapeamento, com a compensação e neutralização de carbono nas operações do Agro, por exemplo.