O papel global de Itaipu no século XXI: energia, diplomacia e inovação para o mundo
Itaipu é modelo de governança para um mundo em busca de soluções sustentáveis e cooperação climática.
O papel global de Itaipu: energia, diplomacia e inovação no século XXI
O papel global de Itaipu ganha destaque no cenário internacional
Poucas obras da engenharia conseguiram, ao mesmo tempo, ultrapassar os limites da infraestrutura, da ciência e da diplomacia como a Itaipu Binacional. O papel global de Itaipu hoje vai muito além da geração de energia: ela se consolidou como símbolo de cooperação entre nações, integração territorial e inovação ambiental.
Localizada entre Brasil e Paraguai, na tríplice fronteira com a Argentina, Itaipu representa uma plataforma real de soluções transnacionais. Com mais de 50 anos de operação binacional, a usina inspira novos modelos de cooperação hídrica e energética em todo o mundo.
Diplomacia da água e da energia em ação
A governança compartilhada da usina é um modelo único de diplomacia energética pacífica, que já atraiu atenção de instituições como:
UNESCO
Banco Mundial
PNUMA (Programa da ONU para o Meio Ambiente)
Esse modelo mostra como dois países podem operar juntos, com igualdade de decisões, para gerir um recurso natural estratégico. Em tempos de escassez hídrica e disputas energéticas, a experiência da Itaipu oferece um caminho viável e replicável.
Além disso, a usina participa ativamente de fóruns globais, como:
COP (Conferência da ONU sobre o Clima)
IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável)
Fórum Mundial da Água
Nesses eventos, Itaipu apresenta seus avanços em transição energética, energia solar flutuante, hidrogênio verde e reflorestamento.
Itaipu alinhada à agenda global do clima
O papel global de Itaipu também se evidencia pela conexão direta com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. A usina atua com resultados práticos em metas como:
ODS 6 – Água potável e saneamento
ODS 7 – Energia limpa e acessível
ODS 13 – Ação contra a mudança climática
ODS 15 – Vida terrestre
Isso não é discurso. A Itaipu realiza medições de impacto, publica relatórios anuais com indicadores sustentáveis e integra redes internacionais de boas práticas.
Cooperação regional e exportação de conhecimento
Itaipu também tem fortalecido sua integração sul-americana. A usina mantém acordos técnicos com países como Bolívia, Uruguai, Colômbia e Peru, ajudando a desenvolver políticas públicas em energia e meio ambiente.
Adicionalmente, delegações da América Central e África vêm até Itaipu para estudar sua gestão integrada de território, energia e comunidade. Muitos desses países enfrentam desafios semelhantes: bacias compartilhadas, mudanças climáticas e carência de acesso energético.
Uma nova diplomacia energética liderada por Itaipu
Enquanto o mundo busca soluções de energia limpa e resiliente, o papel global de Itaipu ganha destaque por sua capacidade de unir tecnologia, equidade e conservação.
Sua relevância geopolítica não vem do tamanho da produção, mas da forma como promove soberania com integração, desenvolvimento com preservação e energia com inclusão.
Ao transformar um rio em símbolo de paz e a energia em instrumento de cooperação, Itaipu afirma seu lugar como uma das maiores realizações do século XX — e como modelo de referência para os desafios do século XXI.
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