Coleta Seletiva aposta na inclusão social e sustentabilidade

Maior programa socioambiental já realizado abrange todas regiões e celebra inclusão

Quando se abriga uma das maravilhas do mundo, é preciso pensar não somente na preservação, mas também na sustentabilidade do seu entorno. Ao adotar práticas sustentáveis, a cidade promove uma melhora na qualidade de vida e no equilíbrio entre o desenvolvimento e a preservação.

O programa de Coleta Seletiva de Resíduos Recicláveis, um dos maiores programas de inclusão socioambiental dos municípios com até 300 mil habitantes do Paraná, celebra resultados relevantes. Composto por cinco cooperativas de catadoras e catadores de materiais recicláveis, com contrato pago por destinação ambientalmente adequada, possui em torno de 140 cooperados, e abrangendo 100% do território da cidade.

A separação e triagem do material coletado são feitas nas sete unidades de Valorização de Recicláveis em Operação. Outras duas unidades já estão em construção.

Desde seu início em 2018, as operações já coletaram mais de 9 mil toneladas de materiais descartados e enviados para a cadeia da reciclagem. Os investimentos no mesmo período ultrapassam R$21milhões entre reformas, ampliações, maquinários e contratos. Os ganhos incluem uma renda média por profissional, mais benefícios.

O desenvolvimento do programa atinge 8 dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável; entre eles a erradicação da pobreza, fome zero, emprego digno e crescimento econômico, redução das desigualdades, dentre outros.

Unidades de conservação
Outra preocupação do município está no reconhecimento das Unidades de Conservação (UCs) municipais. Todas como essenciais, constituem uma rede de proteção local para o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população. Em 2023 foram criadas 06 UCs no município totalizando 88.44 hectares; Bosque dos Macacos, no Jardim Ipê; Bosque Guarani, na região central; do Horto Municipal, na região do Porto Meira; do Jardim Jupira, no trecho entre a Avenida Paraná, BR-277 e Vila A; e o Córrego Brasília e Triângulo Verde, na vila C.

Biodigestores
O município também é exemplo na gestão de resíduos orgânicos com a instalação de 30 biodigestores em unidades de ensino, prédios públicos e em regiões de vulnerabilidade.
O equipamento consiste num sistema autônomo de digestão anaeróbica que trata adequadamente os resíduos orgânicos alimentares, por meio da decomposição anaeróbica por bactérias, gerando diariamente biogás e biofertilizante líquido.
Todos os meses são tratados mais de 240 Kg de resíduo alimentar por unidade, gerando uma eficiência energética de 1.8 botijões de gás de cozinha/mês, e 246 litros de biofertilizante, gerando energia limpa e renovável.
A iniciativa contribuiu ainda para a redução de 1.5 kg de emissões de gases de efeito estufa, uma economia de R$129mil com gasto total anual com aquisição de botijões de gás.