Descubra como as Cataratas do Iguaçu atraíram turistas de 190 países em 2024

Cataratas da foz do Rio Iguaçu superou 3,2 milhões de visitantes em 2024

O Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, e o Parque Nacional Iguazú, na Argentina, registraram juntos a visita de mais de 3,2 milhões de turistas em 2024, representando 190 nacionalidades. O lado brasileiro, localizado em Foz do Iguaçu, obteve o terceiro melhor desempenho de sua história, enquanto o lado argentino enfrentou uma redução significativa no número de visitantes.

 

Brasil
Com 1.893.116 visitantes, o lado brasileiro das Cataratas do Iguaçu destacou-se como um dos melhores anos já registrados, ficando atrás apenas de 2018 e 2019. O destaque ficou para o público brasileiro, que alcançou um recorde de 1.119.590 visitas. Além disso, 41% da visitação foi composta por estrangeiros, totalizando 773.526 turistas de 190 países, superando o recorde de nacionalidades em um único ano.

Para enriquecer a experiência dos visitantes, o Parque Nacional do Iguaçu apresentou novos atrativos. Entre eles, passeios como o pôr do sol, visitas noturnas, reabertura dos caminhos do Poço Preto e das Bananeiras, além da inauguração da Trilha Ytepopo. A aventura Bike Poço Preto também foi lançada, oferecendo um percurso de 18 km em meio à Mata Atlântica.

Segundo a concessionária Urbia Cataratas, em parceria com o ICMBio, essas iniciativas visam melhorar a conexão do visitante com a natureza exuberante da região.

 

Argentina
Em contraste com o bom desempenho brasileiro, o lado argentino das Cataratas registrou uma queda de 13% na visitação em 2024, com 1.331.641 visitantes contra 1.506.115 em 2023. A retração foi atribuída à alta no preço dos ingressos e à crise econômica enfrentada pelo país, agravada por ajustes fiscais implantados no primeiro ano de governo de Javier Milei.

O impacto foi mais sentido entre os visitantes argentinos, que representaram 48% da visitação em 2024, uma queda em relação aos 56% do ano anterior.

Turismo na Tríplice Fronteira
O ano de 2024 também foi marcado pela recuperação do turismo na Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, alcançando números próximos aos da pré-pandemia. Foz do Iguaçu consolidou-se como destino principal, com infraestrutura aprimorada e diversas opções de lazer.

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