“Itaipu é um braço de vários ministérios”, diz Márcia Lopes em encontro com lideranças femininas

Em agenda em Foz do Iguaçu, nessa terça-feira (29), a ministra das Mulheres conheceu os convênios da Binacional voltados ao público feminino nas áreas social e ambiental

A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, teve uma agenda extensa em Foz do Iguaçu (PR), nessa terça-feira (29). Após visitar as obras da futura Casa da Mulher Brasileira, financiada por Itaipu, ela participou de um encontro com lideranças femininas de projetos conveniados com a Binacional. No encontro, no Centro de Recepção dos Visitantes, ela pode conhecer as várias iniciativas apoiadas pela empresa voltadas ao atendimento às mulheres nas áreas social e ambiental.

“É importante que a Itaipu esteja ajudando no cumprimento do papel do Estado, do governo federal, como braço de apoio e financiamento de políticas públicas essenciais. Ela acaba sendo um braço de vários ministérios no Paraná e no Mato Grosso do Sul. A gente quer ampliar as nossas parcerias com Itaipu”, afirmou a ministra.

A comitiva do MM foi recebida pelas assistentes da Diretoria Geral, Silvana Vitorassi, e da Diretoria de Coordenação, Leila Alberton, que explicaram o Programa de Governança Participativa, dividido em 21 Núcleos de Cooperação Socioambiental nos 434 municípios atendidos pelo Programa Itaipu Mais que Energia. Na sequência, a ministra conversou com as lideranças femininas.

“Nós ouvimos as experiências dos mais diferentes convênios de Itaipu com entidades e instituições, todos eles atendendo mulheres em áreas fundamentais, seja na saúde, na formação, na proteção. Itaipu está cumprindo um papel estratégico. Se cada grande empresa pública fizesse isso, mudaria o perfil do desenvolvimento do País”, concluiu.

Entre as participantes do encontro, a diretora administrativo-financeira do Itaipu Parquetec, Clerione Herther, falou sobre os projetos da Casa da Mulher Brasileira, já em obras, e da Casa Abrigo, cuja construção deve ter início ainda em 2025, substituindo a atual moradia. Também foram apresentados convênios voltados a cursos profissionalizantes, a assessoria jurídica, além da instituição Remadoras Rosa, de canoagem para mulheres mastectomizadas.

No encontro, no Centro de Recepção dos Visitantes, ela pode conhecer as várias iniciativas apoiadas pela empresa voltadas ao atendimento às mulheres nas áreas social e ambiental.
Foto: Sara Cheida / Itaipu Binacional

Outros convênios

Priscila Facina Monnerat, do Instituto Contestado de Agroecologia, apresentou o Projeto Bem Viver, que atua com 750 famílias de 65 municípios do Paraná, especialmente, em áreas advindas da reforma agrária. São ações de recuperação e restauração ambiental, produção de alimentos saudáveis e de educação e cultura para as mulheres camponesas. “No convênio, temos um eixo voltados só para mulheres, com a participação de várias atividades de formação e para fomentar a agroecologia”, explicou.

Outro convênio gerou o Projeto Akilomba Paraná, assinado com a Rede de Mulheres Negras do Paraná, instituição com 19 anos de existência, para implementar e ampliar políticas públicas para a população negra, em especial, feminina. Segundo a coordenadora, Ana Claudia Justino, o projeto se concentra na valorização da cultura negra para adolescentes de 14 a 17 anos. Sobre o Akilomba, ela disse: “vamos trabalhar a memória nos territórios quilombolas, falar com as lideranças matriarcas dos quilombos e produzir um minidocumentário.”

Na área de plantas medicinais, o Centro Popular de Saúde Yanten, de Medianeira, tem várias atividades em sete municípios do Oeste do Paraná, levando oficinas para escolas, presídios, comunidades indígenas e trabalhando com idosos, jovens dependentes químicos, entre outros públicos. Com 35 anos de existência, a instituição foi criada pelo Movimento Popular de Mulheres do Paraná. “O papel da mulher está em nossa história e nossa essência, afinal, é a mulher que tem essa relação forte com o cuidado”, afirmou a coordenadora Salete Zilio.

Assessoria de Imprensa Itaipu Binacional