Construção Civil: a força motriz que supera crises

Considerado um “motor do crescimento, emprego e renda”, o setor da construção civil raramente diminui e supera as metas de um período para outro.
  • Editorial – 

A presente edição do Almanaque Futuro é dedicada ao setor de obras e construção civil e possui diversos compromissos. Vamos ver como essas atividades são extremamente importantes para o desenvolvimento econômico de uma cidade como Foz do Iguaçu. Apesar do período atual, há estabilidade no âmbito dos investimentos e negócios. O segmento é responsável por uma significativa geração de empregos e, entre suas muitas variáveis, todas são desenvolvimentistas, capazes de causar imediato aquecimento de mercado.

A construção civil é a maior indústria do mundo e precisa de uma melhor avaliação em seu desempenho produtivo. A dinâmica de crescimento dificulta sua atualização no ranking das atividades, apesar de sua evidente atuação na economia global. O setor representa cerca de 13% do PIB global, com os índices sempre apontando crescimento.

Segundo dados recentes, em 2019 a construção civil representava 6,7 milhões de postos de trabalho, o equivalente a 7,3% de todos os empregos no Brasil. Sendo uma área altamente ligada ao mercado imobiliário, possui um motor de propulsão poderoso: um exemplo foi o ano de 2021, com o crescimento de vendas de novos imóveis na casa dos 12,8%. O desempenho quase dobrou em 2022, fechando o quarto trimestre em 22,1%, apesar da pandemia. Tais números registram que a construção civil cresce acima da média da economia nacional, com previsão muito positiva até o final de 2023. Os indicadores da economia demonstram o quanto a construção civil foi importante para induzir a retomada do crescimento econômico e geração de empregos no Brasil.

Comparada a outros setores produtivos, a construção civil é a que registrou o maior crescimento, reforçando a frase conhecida entre os economistas: “Quando a construção civil vai bem, a economia brasileira reage rapidamente. É o PIB na veia do país”.

Em resumo, a indústria da construção é a que hoje tem a maior capacidade para criar novos postos de trabalho. Segundo fontes, a cada R$ 1 milhão de investimento, o setor cria 7,64 empregos diretos e 11,4 empregos indiretos, gerando R$ 492 mil e R$ 772 mil sobre o PIB, respectivamente.

Foz do Iguaçu, diga-se, elevou-se dessa vocação, uma vez que foi impulsionada por uma das maiores obras já construídas pelo homem, Itaipu, e em 2023 celebra os 50 anos de seu Tratado. O início das obras e o gigantismo em todas as frentes causaram transformações agravantes, fazendo surgir um novo plano viário, avenidas, bairros em todas as direções.

O Almanaque Futuro publicará no portal todos os conteúdos da edição impressa, que cirvulou em 28 de abril.