Saneamento que dá resultado: Foz do Iguaçu avança com gestão moderna de resíduos

Com tecnologia, engenharia ambiental e atuação contínua, Vital Engenharia transforma a coleta urbana em um serviço eficiente, seguro e alinhado às metas nacionais de sustentabilidade.

A rotina de limpeza urbana em Foz do Iguaçu é um exercício diário de precisão. Em uma cidade que produz entre 270 e 320 toneladas de resíduos por dia, o desafio vai muito além de recolher e transportar o lixo: envolve planejamento, tecnologia, controle ambiental e uma estrutura capaz de operar 24 horas sem interrupções. Desde 2013, essa operação é conduzida pela Vital Engenharia Ambiental, concessionária responsável por garantir que o ciclo de resíduos — da porta das casas ao destino final — ocorra com segurança, transparência e responsabilidade social.

Para dar conta desse volume crescente, a Vital conta hoje com mais de 318 colaboradores, 47 veículos, 2 estações de tratamento de chorume e equipes treinadas para operar em 100% do território urbano, em rotas diárias ou alternadas. A eficiência também se traduz em gestão financeira: o modelo adotado reduz custos operacionais, assegura previsibilidade ao município e atende às exigências do Marco Nacional do Saneamento. Ainda assim, as taxas vinculadas ao IPTU cobrem apenas parte do serviço, cujo investimento anual é maior e complementado pelo orçamento municipal.

A destinação final dos resíduos segue padrões rigorosos. O lixo recolhido é encaminhado à Central de Tratamento de Resíduos (CTR), na região norte, onde cerca de 21 hectares abrigam um aterro sanitário estruturado com geomembrana de PEAD, drenagem avançada de chorume e sistema de captação de biogás. O percolado passa por osmose reversa, tecnologia capaz de transformar o chorume em efluente limpo utilizado em atividades operacionais. Com capacidade anual superior a 80 mil toneladas e previsão de operação até 2039, a CTR é um salto de qualidade em relação aos antigos depósitos a céu aberto do século passado.

O controle ambiental é contínuo: monitoramento de águas subterrâneas, cortina verde de eucaliptos para contenção e acompanhamento das nascentes do entorno. Essas ações atendem às normas da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e refletem o compromisso de manter a operação alinhada às melhores práticas ambientais do país.

A Vital também executa serviços de varrição, higienização urbana, capacitação de equipes e manutenção preventiva dos equipamentos. O investimento em segurança do trabalho, EPIs, saúde ocupacional e formação contínua evidencia que saneamento é, antes de tudo, cuidado: com a cidade, com o meio ambiente e com as pessoas que fazem o serviço acontecer. A empresa também apoia projetos de educação ambiental e, em Foz do Iguaçu, revitalizou o prédio do CEAI, que promove ações de conservação, reciclagem e sustentabilidade.

Os resultados são percebidos pela população no cotidiano. Ruas limpas, coleta regular, operação confiável e indicadores ambientais em conformidade mostram que a soma entre engenharia, tecnologia e compromisso público forma um modelo de gestão que se tornou referência regional. Em uma cidade turística como Foz, onde a imagem urbana influencia diretamente o bem-estar e o desenvolvimento econômico, o trabalho silencioso da coleta de resíduos assume a dimensão de um serviço estratégico — e essencial.

 

Coletores: a linha de frente que mantém a cidade em movimento

Entre esforço físico, riscos diários e compromisso social, esses profissionais tornaram-se referência de respeito e confiança na comunidade.

No cotidiano da limpeza urbana, há um grupo que simboliza o elo mais visível — e, muitas vezes, o mais admirado — da cadeia do saneamento: os coletores. São eles que percorrem ruas, ladeiras, bairros e avenidas garantindo que o sistema funcione, faça sol ou faça chuva. Em Foz do Iguaçu, esses trabalhadores são reconhecidos pela população como profissionais essenciais, cuja responsabilidade vai muito além de recolher sacos e recipientes. O trabalho exige preparo físico, atenção constante e conhecimento das normas de segurança que regem a coleta, o transporte e a disposição final dos resíduos. Ao lado de motoristas e auxiliares, os coletores compõem equipes expostas a riscos que a maioria das pessoas jamais vê — objetos cortantes, materiais descartados de forma inadequada, condições climáticas extremas e tráfego urbano.

Mas há também um papel educativo. Muitos coletores atuam como agentes ambientais, orientando moradores, participando de campanhas escolares e ajudando a reforçar boas práticas de descarte. A palavra “lixo”, cada vez menos adequada, dá lugar às expressões “resíduos” e “materiais descartáveis”, reflexo de uma mudança cultural que esses profissionais ajudam a construir. Em pesquisas recentes de opinião realizadas na cidade, os coletores aparecem entre os profissionais mais bem avaliados pelos moradores, ao lado de bombeiros, socorristas e equipes de saúde. No reconhecimento público, pesa não apenas a rotina exaustiva, mas o simbolismo de um trabalho que protege a saúde coletiva e sustenta a limpeza que o turismo — e a vida urbana — exigem.

Eles são, em essência, trabalhadores que mantêm a cidade respirando. E Foz do Iguaçu, que aprendeu a valorizar esse serviço, sabe que sem eles não existe planejamento, não existe sustentabilidade, não existe cidade.

 

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