Cleise Vidal apresenta exposição Fotossíntese

No ano em que as instabilidades climáticas invadiram o mundo, e as queimadas bateram recordes no país, com impactos significativos para o meio ambiente e saúde humana, a artista iguaçuense Cleise Vidal propõe um respiro, um movimento inverso em sua exposição Fotossíntese.

As obras são resultado da primeira exposição solo da artista realizada com aporte do Fundo Municipal de Cultura, que trouxe a possibilidade de experimentar telas em grandes formatos. “O incentivo me fez refletir e ampliar as artes, assim como ter a oportunidade de experimentar novos espaços”. A exposição abre dia 12 de dezembro na gedegato (Rua Bartolomeu de Gusmão,1075), e traz consigo questionamentos sobre o antropoceno, estabelecendo um diálogo com os espectadores por meio de figuras femininas cercadas de natureza.
“O nome Fotossíntese veio instintivamente por ser um tema que me sensibiliza e porque convivo desde sempre. Ao longo do processo fui encaixando situações que me aproximam dessa conversa com o espectador”, explica. Para ela, o artista nunca estará alheio ou fora do seu tempo, é preciso observar e vivenciar cada momento com ou sem conflitos, mas sempre em contato direto com a espiritualidade.
A exposição traz ao público 12 telas (maioria inédita), onde é possível observar criações que intercalam figuras humanas que podem tomar uma tela inteira, ou simplesmente dividirem o pequeno espaço de uma folha, assim como flores, árvores e organismos vivos interagindo em sincronicidade.
Cleise Vidal tem sido presença constante no universo cultural da cidade, seja com abertura de seu ateliê à visitação onde mantém produção diária, ou em exposições, na realização de eventos como realizadora cultural em projetos onde possibilita a visibilidade de outros artistas, ou na produção de grandes murais expostos em prédios públicos, também resultado de parceria via políticas culturais do município.Cleise encontrou na arte uma poderosa ferramenta de expressão e busca, onde é possível encantar com suas figuras femininas e sua natureza, numa constante fotossíntese, onde o oxigênio é sempre renovado.
A exposição acontece dia 12 de dezembro, às 19h, na gedegato, onde também será exibido um mini documentário de autoria de Hero Aditya, sobre os processos da artista na produção das obras. Além disso, um catálogo da exposição será distribuído aos convidados. A exposição volta a ser aberta para visitação dia 16 de dezembro no CRAM, onde permanece até 16 de janeiro de 2025.
Esta iniciativa cultural é realizada pelo sociedade civil e recebeu recursos do Fundo Municipal de Incentivo Cultural por meio do Edital de Concurso nº02/2023 de seleção de Projetos de Produção e Difusão Cultural realizado pela Fundação Cultural

Fonte: Assessoria