Referência mundial em energia limpa, Itaipu fortalece a agenda de sustentabilidade no G20
Referência mundial no tema da transição energética, Itaipu integrou os debates do evento, realizado pela primeira vez em uma cidade fora das capitais
O debate sobre a transição energética colocou Itaipu Binacional no centro do mundo durante a reunião ministerial do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, bloco que reúne as 20 maiores economias do planeta. As reuniões aconteceram em Foz do Iguaçu de 30 de setembro a 4 de outubro, e foram finalizadas em novembro, no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, uma cidade fora das capitais, sediou o encontro, organizado pelos Ministérios de Minas e Energia (MME) e de Relações Exteriores (MRE) com apoio da binacional.
Em Estocolmo, em 1972, Itaipu foi a primeira usina a tratar da produção energética acompanhada da questão ambiental e por isso, passou a oferecer ao mundo suas experiências. Não está errado usar o jargão, de que a Binacional “levou 52 anos para devolver o troco”. No evento que foi considerado um marco para a proteção do meio ambiente e que estabeleceu as bases para a nova agenda ambiental da Organização das Nações Unidas (ONU), o projeto de Itaipu foi recebido com desconfiança e pessimismo.
Durante os debates em Foz, e também onde mais o G20 foi realizado, a Itaipu apresentou soluções inovadoras e perspectivas sobre combustíveis sustentáveis, como biomassa e biogás. A empresa tem se dedicado, nos últimos anos, a pesquisar e incentivar a produção de energia a partir de outras fontes renováveis, tornando-se referência e voz ativa nos fóruns nacionais e internacionais.
A escolha de Itaipu como sede para essas reuniões não foi por acaso. A usina é um exemplo de cooperação internacional, e foi a primeira no mundo a pertencer, em partes iguais, a dois países – Brasil e Paraguai; e se tornou, ao longo de 50 anos de história, modelo na geração de energia limpa e renovável, com responsabilidade social e cuidado com as pessoas, aspectos fundamentais nas discussões do G20 sobre transição energética e o futuro do planeta.
O Grupo de Trabalho de Transições Energéticas, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, contou com o apoio de Itaipu para discutir formas de acelerar o financiamento das transições energéticas, a dimensão social dessa transição e as perspectivas de inovação em combustíveis sustentáveis.
Além de ser reconhecida como exemplo de inovação e pesquisa em energia limpa, Itaipu atua também para ampliar o conhecimento e o compromisso da sociedade com a sustentabilidade do planeta e com os ODS – Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.
O lema adotado pelo Brasil no G20, “Construindo um Mundo Justo e um Planeta Sustentável”, reflete com exatidão as políticas e ações de Itaipu. A usina tem um histórico reconhecido mundialmente na implantação de iniciativas ambientais, sociais e de distribuição de renda, que estão alinhadas com as diretrizes do governo brasileiro e com os objetivos globais de sustentabilidade da ONU. Além disso, a hidreletricidade, uma fonte limpa e renovável, e as ações desenvolvidas nos dois países são exemplos concretos de seus compromissos com um futuro sustentável, socialmente responsável e justo.
O G20 é o principal fórum de cooperação econômica internacional e desempenha um papel importante na definição e no reforço da arquitetura e da governança mundiais em todas as grandes questões econômicas. Inicialmente, o G20 concentrava-se principalmente em questões macroeconômicas gerais, mas expandiu sua agenda para incluir temas como comércio, desenvolvimento sustentável, saúde, agricultura, energia, meio ambiente, mudanças climáticas e combate à corrupção.
O G20 é composto pela África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia e dois órgãos regionais: a União Africana e a União Europeia. Os membros do G20 representam cerca de 85% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, mais de 75% do comércio mundial e cerca de dois terços da população mundial.