Itaipu investe em habitação popular e infraestrutura em Foz do Iguaçu
Recursos provenientes das vendas das casas da Vila A estão sendo destinados à construção de moradias para famílias em situação de vulnerabilidade social. Além das obras vultuosas entregues ou em execução, a Binacional ajuda a melhorar a área urbana.
“Muito mais que energia” é um slogan de responsabilidade e traduz o compromisso de Itaipu em uma frente muito ampla, especialmente na cidade de Foz do Iguaçu, onde desempenha um papel social enraizado desde o início de sua construção e em diferentes áreas, inclusive no combate ao déficit habitacional. Recentemente, em 2023, a usina e o Itaipu Parquetec assinaram um convênio com o Município para a construção de 254 casas destinadas a famílias que vivem hoje na região da Vila Brás, conhecida como favela do Jardim Canadá, uma APP – Área de Proteção Permanente na nascente do Rio Poty, afluente do Rio Boicy, um dos principais cursos de água que atravessam a cidade.
Com investimento inicial de R$ 76,3 milhões e contrapartida do município, por meio da doação do terreno, o projeto prevê a construção das novas residências na região do Três Bandeiras e a recuperação ambiental do Rio Poty e de suas margens.
As casas serão construídas com técnicas arquitetônicas sustentáveis, bem menos agressivas ao meio ambiente, tendo como matéria-prima principal a madeira reflorestada. O projeto será executado em três fases e a expectativa é que as primeiras unidades sejam entregues no primeiro semestre de 2025.
Os recursos para esse e outros projetos habitacionais, que estimam a edificação de cerca de 2 mil casas e suas infraestruturas, serão garantidos com a venda das casas da Vila A e Vila B, moradias construídas por Itaipu há mais de 40 anos para abrigar os milhares de trabalhadores vindos de diversas regiões do país. Com o tempo, as casas foram sendo repassadas para entidades que ofertavam essas residências aos seus funcionários como forma de atrair mão de obra para Foz do Iguaçu. Os moradores pagam apenas uma taxa de ocupação, algo em torno de 30% do valor do aluguel no mesmo bairro, e não pagam IPTU.
A regularização das casas é uma necessidade histórica tanto da empresa quanto dos moradores, de forma que está sendo ofertada a compra diretamente a eles, cumprindo um pedido do grupo feito à atual gestão. Todos os imóveis ocupados estão sendo ofertados para os atuais moradores.
A Itaipu Binacional pretende vender 923 imóveis em Foz do Iguaçu até o final de 2026. Todo o processo de venda ocorrerá por etapas, ou seja, não haverá ofertas a todos os imóveis de uma única vez. Essa ação está alinhada à missão institucional da Itaipu e às diretrizes do governo federal, contribuindo com o combate ao déficit habitacional na cidade e promovendo um modelo construtivo sustentável e de inclusão social.
Em 2021, foram entregues 25 casas na região da Vila C. As unidades são fruto de uma parceria entre Governo do Paraná (Cohapar), Itaipu Binacional e a Prefeitura (FozHabita). São 23 unidades com 32 metros quadrados e duas com 49 metros quadrados, adequadas para pessoas com deficiência e idosos. Elas têm dois quartos, sala e cozinha, além de painéis solares integrados à rede de energia elétrica. O investimento nas moradias foi de R$ 1.744.574,51, sendo R$ 1.303.962,35 recursos da Itaipu Binacional e R$ 440.612,16 recursos do Fozhabita.
A Itaipu Binacional também financiou outras obras em Foz do Iguaçu e região, como a nova ponte internacional sobre o Rio Paraná, a duplicação da Rodovia das Cataratas (BR-469), investimentos em escolas, delegacias, hospitais e centros esportivos. Neste ano, Itaipu investiu R$ 22 milhões nas obras de revitalização da Avenida Juscelino Kubitschek, uma das mais importantes da cidade. Essa é a primeira reforma estrutural profunda da via desde sua construção, na década de 1970.
As melhorias incluem um novo sistema de drenagem pluvial, o recapeamento de toda a Avenida JK, desde o Viaduto da BR-277 até a Avenida Jorge Schimmelpfeng, reforma e readequação no canteiro central, para possibilitar a construção de uma ciclovia e pista de caminhada, inclusive fazendo a ligação com as ciclovias já existentes na Avenida Tancredo Neves, partindo da Itaipu Binacional, e a Avenida Jorge Schimmelpfeng.