Manutenção da Itaipu ganha mais eficiência com inauguração de nova instalação

Edifício de 2 mil m² vai acomodar atividades de proteção anticorrosiva e carpintaria. Também foi inaugurado novo escritório de Hidrologia de Campo

A Superintendência de Manutenção da Itaipu ganhou um reforço na sexta-feira (13), com a inauguração da nova Unidade de Proteção Anticorrosiva e Carpintaria (Upac), uma instalação que apoia as manutenções periódicas da usina hidrelétrica. Diretores brasileiros e paraguaios, e empregados da Diretoria Técnica, participaram da entrega do novo edifício, localizado na Área Industrial. Na mesma ocasião, foi inaugurado o escritório da Hidrologia de Campo, que passou por uma grande reforma.

O prédio da Upac tem quase 2 mil metros quadrados de área e vai concentrar as atividades de dois setores da Divisão de Manutenção Civil e Industrial, da Itaipu. As atividades de proteção anticorrosiva são feitas por meio de pintura industrial das peças e equipamentos, o que garante uma maior vida útil das instalações de Itaipu. Até então, essa atividade era feita num edifício construído há 30 anos em um local menos apropriado.

Já o setor de Carpintaria fabrica os dispositivos de madeira que auxiliam nas atividades de manutenção, como as plataformas instaladas sob as rodas das turbinas para que sejam feitas as inspeções programadas e a manutenção desses componentes. Este setor ficava na cota 108, da Casa de Força da Itaipu, gerando inconvenientes para a manutenção. Agora, as duas atividades ganham casa nova.

Para o diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, o novo espaço se adequa ao nível de exigência da manutenção de Itaipu. “É uma obra que demandou algum tempo para ser concluída e o resultado é fantástico. Nossa antiga estrutura tinha mais de 30 anos e estava defasada tecnologicamente, não era adequada às demandas atuais, para mantermos a manutenção da usina em alto nível”, afirmou.

“A eficiência de Itaipu, com nossos elevados índices de disponibilidade das unidades geradoras, se deve, justamente, ao trabalho ordenado, estruturado e pensado de nossa manutenção. Além disso, os empregados vão poder trabalhar com melhores condições de segurança e conforto”, complementou o diretor-geral paraguaio, Justo Zacarias Irun.

De acordo com Jânio Gonçalves Lopes, responsável pelo setor de pintura da Divisão de Manutenção Civil e Industrial, a nova unidade vai trazer mais eficiência para as atividades da área e, principalmente, mais comodidade para os empregados e as empregadas. “A nova instalação atende a todos os requisitos, como iluminação, temperatura e outros itens, que vão melhorar as condições de trabalho”, contou.

O prédio é dividido em um grande galpão principal com áreas de pintura com um sistema de filtragem por exaustão, que recolhe do ar as partículas de tinta, não deixando ela serem jogadas no meio ambiente. Em outra área, uma estufa com sistema de aquecimento permite que seja feita a pintura mesmo em dias úmidos, de chuva. Em outra cabine, é feito o jateamento das peças com granalha de aço. Já setor de carpintaria ganhou um espaço próprio com todo o maquinário para trabalhar as madeiras.

 

Hidrologia de campo
Também foi inaugurado nesta sexta-feira, o escritório da Hidrologia de Campo, que foi totalmente reformado. Foram construídos novos banheiros masculino e feminino com chuveiro, foi modernizado o ambiente de escritórios, com troca do revestimento interno, da iluminação e dos móveis, além da retirada de divisórias. E foi construída uma copa e ampliada a sala de reuniões.

É a primeira grande reforma do prédio construído em 2010, próximo ao encontro da barragem de concreto com a de enrocamento, e com acesso fácil à rampa utilizada na saída dos barcos para o reservatório da Itaipu.
O setor de Hidrologia de Campo é fundamental para trazer dados hidrológicos confiáveis à operação da usina, como como vazão, quantidade de água que passa no Rio Paraná e em seus afluentes, a profundidade dos rios e do reservatório, entre outras atividades. É o setor que opera o Sistema de Telemetria Hidrometeorológica (STH).

“Agora, dispomos de um ambiente de trabalho modernizado e adaptado para receber a equipe que retorna das viagens de campo e para a equipe que permanece nos escritórios”, resumiu Luiz Maldonado, da Divisão de Estudos Hidrológicos e Energéticos da Itaipu.