Iniciativa do Oeste do Paraná recicla mais de 27 mil toneladas de lixo eletrônico em apenas três meses
Atividade é desenvolvida pelo Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR) e a Sete Ambiental, por meio do Programa Gestão de Resíduos Sólidos (GRS).
Com o objetivo de recolher e dar destino adequado a computadores, celulares, impressoras, TVs, aparelhos de som, cabos e outros componentes eletrônicos, acumulados nas residências de 55 municípios da Região Oeste do Paraná, a iniciativa chega à marca de mais de 27 mil toneladas de resíduos eletrônicos recolhidos e reciclados entre março e maio de 2023.
A atividade ocorre por meio do Programa Gestão de Resíduos Sólidos (GRS), desenvolvido pela Itaipu Binacional e as gestões públicas municipais com apoio técnico e assessoria do Parque Tecnológico Itaipu – Brasil (PTI-BR).
O trabalho de reciclagem dos resíduos eletrônicos é possibilitado a partir de uma parceria comercial entre o PTI-BR, como ente articulador no território, e a Sete Ambiental, empresa que atua com serviços de logística reversa, tratamento e destinação de resíduos eletrônicos, de forma segura e responsável.
De acordo com a engenheira sanitarista do PTI-BR, Renata Dias, a iniciativa traz benefícios tanto para o meio ambiente, evitando a disposição inadequada dos resíduos eletrônicos em aterros, garantindo o tratamento correto e reciclagem, como para a economia regional, possibilitando emprego formalizado e renda aos catadores.
“Os resíduos eletrônicos contêm contaminantes que poluem em longo prazo o meio ambiente e, dentre seus componentes, alguns são classificados inclusive como resíduos perigosos, requerendo manejo específico. Além disso, geram uma receita nas UVRs de mais de R$ 15 mil para as associações e cooperativas e para os catadores que são responsáveis por recolher, triar e comercializar esse material”, explicou Renata.
Segundo o CEO da Sete Ambiental, Eduardo Lucas da Silva, a empresa, ao conhecer o Parque Tecnológico, ficou impressionada com o trabalho ambiental e social desenvolvido pelo PTI-BR e com o gerenciamento e controle de dados. “Buscamos firmar essa parceria sabendo dos benéficos que envolvidos para todos envolvidos na cadeia”, afirmou.
Ainda, sobre a importância desse trabalho de reciclagem, Eduardo destacou que o lixo eletrônico contém substâncias tóxicas, que quando descartados de forma inadequada, podem contaminar o solo, a água e o ar, causando danos significativos à saúde humana e ao ecossistema. “A reciclagem do lixo eletrônico desempenha um papel fundamental na proteção do meio ambiente, conservação de recursos naturais, redução do desperdício e no estímulo à economia circular, contribuindo para um futuro mais sustentável”, complementou o CEO da Sete Ambiental.
Assessoria