Adália Raquel Vieira Sousa é a nova baixista da Magnum Rock Machine

Pela a primeira vez projeto abre espaço para uma baixista mulher; Banda deve lançar novos singles no mercado ainda este ano_

 

A cearense Adália Raquel Vieira Sousa é a nova integrante da banda iguaçuense de rock, Magnum Rock Machine. De acordo com um dos líderes do projeto, o vocalista Magnun Fernando Peloi Pina a mudança é importante para alcançar novos projetos. “Temos um grande respeito por todos as pessoas que nos ajudaram a criar e a manter esse trabalho, agora é a vez da Adália dar a contribuição dela”.
A nova baixista tem 28 anos e é proprietária de uma escola de música em Foz do Iguaçu. A relação de Adália com a cidade é recente e foi motivada pela a pandemia. “Vim visitar Foz em 2020 e me apaixonei. Foi uma cidade que me trouxe novo fôlego de vida em meio aquela loucura da Covid 19. O Rafa (baterista Magnun) foi um dos primeiros músicos que conheci aqui em foz. Conheci ele pelo Instagram e depois nos vemos pessoalmente. Eu trabalho como professora, cantora e agora como baixista. Fui vocalista na banda Balancê que foi o último projeto que integrei, antes de chegar em Foz. Esse ano, o Rafa me mandou uma mensagem lançando um convite pra participar da banda. Eu aceitei”, confirmou.
A baixista também comentou sobre a sua relação com a música. “O meu primeiro contato com a música foi aos 08 anos de idade. Comecei a ter aulas de bateria na igreja. Minha mãe cantava no louvor da igreja e eu acompanhava os ensaios. Lembro que eu ficava olhando a bateria com uma vontade… Ficava imitando os movimentos… e aí comecei a ter aulas de bateria e logo comecei a tocar na igreja”, completou.
A baixista tem referências musicais de diversos ritmos e tem a qualidade de ser multi-instrumentistas (toca vários instrumentos musicais). “Eu escuto Tom Jobim, Antônio Adolfo, Elis, Esperanza Spalding, Caetano, Cesar Camargo Mariano, Maria Rita, John Mayer, Gary Clark, Beatles, Queen, Gilberto Gil, dentre vários”, afirmou.

Planos
Os planos de Adália com a banda são promissores. “Estou numa fase muito massa na carreira. Colhendo alguns frutos e plantando em outros lugares. Espero na banda fortalecer o projeto, me divertir bastante com o grupo e fazer uma contribuição significativa na cena de mulheres instrumentistas aqui da fronteira. Como instrumentista meu sonho é viajar tocando em vários lugares do Brasil. Mostrar que as mulheres podem e devem estar no palco”, falou.

Magnun, o vocalista e guitarrista
Magnun Fernando Peloi Pina é nascido em Foz do Iguaçu, tem 36 anos, casado e pai de dois filhos. “Tenho uma relação de muito amor e gratidão por essa cidade. Foi aqui que consegui realizar muitos sonhos. Meu primeiro contato com a música foi aos 6 anos de idade quando meu pai me apresentou um single do Creedence da música Have you ever seen the rain. A partir disso que eu quis me tornar músico”. A banda de inspiração do vocalista é o Nirvana. “O projeto Ratto Acústico também me ensinou que eu poderia fazer rock de uma forma acústica, daí dei início ao Magnun Acústico. Eu estou há 14 anos vivendo exclusivamente vivendo da música, antes disso tinha outros trabalhos”, afirmou.
Magnum falou da sua relação com a música. “Rock pra mim é a minha vida. Eu respiro rock e vivo ele. Todos os segundos é uma paixão incondicional. Esse ano devemos lançar 1 ou duas músicas autorais que quem sabe ter possa ser um sucesso com repercussão nacional”.

Rafa Kog, o baterista e percussionista
Rafael dos Santos Koguti (Rafa Kog) é nascido em Foz do Iguaçu e tem 36 anos. “Foz é a cidade que eu nasci e cresci, tenho muito amor por essa cidade”, afirma o baterista.
De acordo com o Rafa, “o primeiro contato com a música, eu acredito que foi na pré-adolescência, cercado por amigos que gostavam e tinham instrumentos musicais”. Ele também recorda sobre o início da banda. “Entrei no projeto em 2009 fazendo acompanhamento com percussão e afins”.
De acordo com Kog, a sua relação com a música é bem variada. “Minhas referências são bem diversas, desde Dream Theater e The Mars, de Volta até Lenine, além de samba raiz. Em 2022 fará 21 anos que trabalho com música. Pra mim, rock é atitude, liberdade de expressão, um pouco de revolta e sentimentos extravasados, “completou.
Segundo o baterista os planos para os próximos anos estão ligados ao reconhecimento do trabalho. “Hoje em dia, nos meus planos está: ser valorizado pelo meu trabalho. E onde quero chegar ainda não sei, mas quem disser que está satisfeito está mentindo, a gente sempre quer buscar mais, quero poder viver e viver bem do que eu tanto lutei pra ser”, finalizou.

História
A Magnun Rock Machine começou no final de 2008. “A data exata eu não lembro”, afirmou Magnun, um dos fundadores. De acordo com Magnun, após um ano de carreira solo, ele foi procurado pelo o outro integrante fundador. “O Rafa me procurou para criarmos um duo e mantemos essa formação por 12 anos. Juntos formamos a ideia de um Power Trio e hoje a Adália faz parte do time”, completou. Atualmente o projeto faz em média de 25 a 30 shows mensais.
A banda apresenta o estilo eclético, com influências do estilo pop rock nacional e internacional, dos anos 80 e 90. A banda já fez shows em Santa Catarina, Paraná, Paraguai e Argentina, além de apresentações para mais de 3 mil pessoas. A banda também já fez a abertura de shows como: Roupa Nova, Nando Reis, Engenheiros do Hawaii, Jota Quest, Tianastacia, Biquini Cavadão, Malta, Armandinho, Victor e Leo, Caetano Veloso, dentre outros.

Assessoria