Mundo FIciências transforma o Itaipu Parquetec em vitrine de ciência e inovação jovem
Integrada ao Festival Iguassu Inova 2025, a Feira reúne mais de 400 projetos finalistas e oferece imersão científica com estudantes do Brasil e do Paraguai
O Itaipu Parquetec recebe nesta semana um verdadeiro universo de ideias e descobertas com a 14ª edição da Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (FIciências). Integrada ao Festival Iguassu Inova 2025, a Feira reúne mais de 400 projetos e cerca de 1 mil estudantes do Brasil e do Paraguai, que apresentam soluções criativas em áreas como sustentabilidade, tecnologia, empreendedorismo e inovação científica.
Realizada de 22 a 25 de outubro, a FIciências é um dos pilares do festival, oferecendo ao público uma experiência imersiva de aprendizado, contato direto com os jovens cientistas e a oportunidade de conhecer ideias que podem mudar a forma como vemos a ciência e a inovação.
O diretor de Negócios e Empreendedorismo do Itaipu Parquetec, Eduardo de Miranda, destacou que a FIciências representa uma trilha de conhecimento, acompanhando o desenvolvimento dos estudantes desde a infância até a vida universitária. “A feira cria essas oportunidades para que os estudantes continuem participando, se conectando à ciência e à inovação. Quando chegam à universidade, muitas já encontram aqui no Itaipu Parquetec as amostras das instituições de ensino e os projetos de extensão que podem integrar. Mas tudo começa ali, na FIciências”, afirmou. Para o diretor, o evento tem um papel fundamental na formação científica e cidadã das novas gerações. “É uma alegria receber essas crianças e jovens aqui no Parque e ver o quanto esse movimento cresce a cada edição. A FIciências se consolida como uma das maiores feiras do país voltadas à ciência e à tecnologia, e se torna indispensável dentro do Festival Iguassu Inova por tudo o que representa e pelo público que atrai”, concluiu.
As propostas trazidas pelos jovens abrangem áreas do conhecimento como Ciências Exatas, Ciências Humanas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas, Ciências Agrárias, Ciências Sociais Aplicadas e Engenharia, mostrando a diversidade de temas e a criatividade dos participantes. Os melhores projetos de cada categoria recebem incentivos financeiros, bolsas de pesquisa de cinco meses e uma Vivência Estudantil no ecossistema do Itaipu Parquetec. Os vencedores ainda terão a chance de representar os projetos em feiras científicas nacionais e internacionais.
Os estudantes Roberty Issack, Daniel Vinícius e Juan Santos, do Colégio Bento Munhoz da Rocha Neto, de Paranaguá (PR), apresentaram na FIciências o projeto “Sucuri Verde e o Meio Ambiente”, na área de Ciências Biológicas, sob orientação da professora Renata Neves. O grupo busca desmistificar a imagem negativa da sucuri, explicando o papel ecológico e função biológica na natureza. “Muitas pessoas veem o animal de forma ruim, e nós viemos aqui para desmistificar essa questão”, detalhou Roberty. Já Daniel contou que a escolha do tema nasceu da afinidade do grupo com a Biologia e do contato direto com a natureza. “Sempre tivemos uma ligação forte com o meio ambiente, os animais e tudo o que envolve a vida. Quando pensamos na sucuri, vimos ali uma chance de mostrar o outro lado, de apresentar o quanto ele é essencial para o equilíbrio da natureza.”
Juan acrescentou que o projeto nasceu de uma feira de ciências realizada na própria escola, que incentiva os alunos a pesquisarem e se aprofundarem em temas específicos. “Depois dessa feira no colégio, tivemos a ideia de trazer para a FIciências, como tema da nossa estreia aqui na Feira”, disse olhando para os amigos de grupo. Para Daniel, participar do evento amplia horizontes e mostra a diversidade de temas e aprendizados possíveis. “A FIciências apresenta uma vasta gama de assuntos que ajudam tanto os seres humanos quanto o planeta de diferentes formas, e aqui estamos para mostrar isso, olho no olho”, completou.
Um pouco mais adiante na Feira estavam os alunos Enzo Lotero, Izabella Kolodzaid e Tauany Scheffer, do Sesc Foz do Iguaçu (PR), que apresentaram o projeto “Tratamento de Água para Piscicultura com Uso de Eletrocoagulação e Radiação UV”, na área de Ciências Agrárias, pela orientação do professor Adelino Zanone. A iniciativa propõe um filtro para os tanques de peixes, capaz de criar um ambiente mais saudável e sustentável. “É um filtro para o local onde ficam os peixes, e isso ajuda a criar um espaço mais limpo, equilibrado e favorável à vida deles. Participar da FIciências é uma experiência nova, é muito legal vir aqui. É a primeira vez que nós três participamos”, expressou Izabella, animada com o movimento da Feira.

Segundo Enzo, o Iguassu Inova e a FIciências são uma chance de aprender sobre diversas áreas e inspirar outros estudantes: “Aqui, todo mundo pode aprender bastante sobre outras áreas do conhecimento. A gente não vê a hora de indicar para os nossos colegas e amigos, incentivar mesmo a participação deles nos próximos anos”. Já Tauany não conseguia esconder o entusiasmo do grupo em continuar participando: “Nós mesmos queremos muito estar em outras edições da FIciências!”, reforçando o interesse em aprofundar a experiência nas pesquisas e novas ideias.
Entre as atividades integradas à programação, o Hackateens se destaca como um desafio dinâmico voltado a estudantes do Ensino Médio. Com 30 equipes participantes, o evento incentiva a criação de soluções para problemas sociais e ambientais, alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), culminando na grande final no dia 25 de outubro.
A professora Renata Bazanela Lins de Oliveira, do Colégio Estadual José Alfredo de Almeida, de Mariluz (PR), ressaltou a importância da feira como um espaço transformador para professores e estudantes. “É a minha primeira vez aqui na FIciências, ainda mais representando o Clube de Ciências “Colégio Estadual José Alfredo de Almeida” (CEJAA), e estou achando tudo incrível, os alunos estão amando participar. É uma oportunidade de networking, de aprendizado e de troca de experiências”, mencionou. Para a professora, o maior valor da Feira está na possibilidade de compartilhar conhecimento e vivenciar a colaboração entre diferentes áreas e instituições de ensino. “A cada conversa, a cada nova troca, percebo o quanto isso amplia o nosso olhar e estimula novas ideias de pesquisa. Vou voltar para minha região uma professora completamente diferente da que chegou aqui”, finalizou sorrindo.
Ainda dá tempo de mergulhar nesse universo de ideias que está movimentando o Itaipu Parquetec. A entrada é gratuita para qualquer Mundo, é só se inscrever no site www.festivaliguassuinova.com.br e viver de perto a energia de um dos maiores eventos de inovação, tecnologia e sustentabilidade do Sul do Brasil!
Assessoria de Imprensa Itaipu Parquetec