Festival Iguassu Inova inspira novas gerações e se consolida como um ambiente de transformação e aprendizado
De palestras a shows, o evento integrou diferentes áreas do conhecimento e reforçou o papel do Parque como um ambiente vibrante de energia e colaboração
Quatro dias repletos de ciência, tecnologia, pesquisa e turismo marcaram a segunda edição do Festival Iguassu Inova. Realizado entre 22 e 25 de outubro, o evento promovido pelo Itaipu Parquetec, Itaipu Binacional e Governo do Brasil, se reafirmou como um dos maiores encontros de tecnologia e sustentabilidade do sul do Brasil. Em uma programação intensa, com palestras, hackathons, exposições científicas e culturais, oficinas, gastronomia e atrações musicais, o evento reuniu cinco mundos do conhecimento: Latinoware, FIciências, Sapiens, Summit Tour e Itaipu Parquetec.
“A inovação é um dos pilares de atuação da Itaipu, e o Itaipu Parquetec é nosso principal parceiro estratégico. Aqui no Festival Iguassu Inova, temos uma demonstração de como o apoio da Itaipu ao ensino e à inovação, por meio do Itaipu Parquetec, produz impactos positivos, atingindo os mais diversos públicos e contribuindo com os objetivos da empresa e do Governo do Brasil, que é produzir uma sociedade cada vez mais justa e próspera”, afirmou o diretor de Coordenação da Itaipu, Carlos Carboni.
Com a presença de aproximadamente 40 mil pessoas, os corredores do Parque se transformaram em um ecossistema ainda mais vibrante e dinâmico, refletindo a energia e o entusiasmo dos visitantes. Ao longo dos quatro dias, o Festival registrou mais de 616 mil interações no aplicativo oficial, contabilizou mais de 350 horas de programação e reuniu mais de 1.500 jovens cientistas.
Experiências interativas
Um dos pontos de encontro do público foi o estande institucional do Itaipu Parquetec, que propôs uma divertida missão interativa passando por dez pontos do Parque, combinando aprendizado e entretenimento. Os participantes descobriam projetos e iniciativas da instituição e, ao final, respondiam a um quiz para girar a roleta e ganhar brindes. Entre os visitantes, Izabel Meltz Fleck e a família se divertiram e elogiaram a experiência: “Minha filha adorou a garrafa e estamos conhecendo vários locais. Está tudo muito bacana!”, contou Izabel, de Mundo Novo (MS), que conheceu o Parque pela primeira vez graças ao festival.
Durante o festival, o Parque ganhou novas cores por meio de arte em grafite em quatro paredes dos blocos. Três delas receberam o projeto Beco dos Sonhos, que une arte urbana, inovação e transformação social, enquanto outra foi criada em uma oficina conduzida pelo artista Pas, permitindo que os visitantes participassem ativamente da criação, tornando a experiência artística viva e interativa.

A professora da Unespar, Cassiana Baptista Metri participou do festival com um dos projetos aprovados pelo edital do Projeto Extensão para Sustentabilidade Territorial. Além da apresentação, ela aproveitou para vivenciar as demais atividades e destacou o caráter inovador e dinâmico do evento. “Achei tudo muito criativo. Foi um dos eventos mais intensos que já participei, porque trouxe essa virada de chave de algo não tão formal, mas muito criativo.”
Habituada a frequentar eventos científicos da sua área, Cassiana ressaltou que a diversidade de ideias foi um dos pontos altos do festival. “Geralmente eu vou em eventos em que encontro os pares que pensam do mesmo jeito. Aqui foi diferente, muito mais variedade de pensamentos e estilos. Achei tudo muito “mão na massa”, esses painéis e murais mudavam a cada dia e a gente via acontecendo. Eu me senti parte do processo”, completou a professora.
Aprendizados
O estudante do segundo semestre de Gastronomia no IFPR, Nicholas Carvalho esteve no evento acompanhando a palestra “Até o talo dos alimentos”, ministrada por Regina Tchelly, ativista pela alimentação sustentável e fundadora do projeto Favela Orgânica. Nascido e criado em Foz do Iguaçu, Nicholas já é familiarizado com o Parque e participou do festival também no ano passado.
Desta vez, voltou em busca de mais aprendizado. “Foi para adquirir conhecimento. Acho que tudo que agrega é sempre bom”, destacou. O estudante contou que o tema da palestra dialoga com a rotina da própria família. “Além da gastronomia, que é o curso que eu faço, a minha mãe estudou Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar. Então, essa parte de orgânicos e de aproveitamento integral dos alimentos sempre foi muito presente lá em casa”, afirmou. Para ele, as atividades do festival ofereceram uma oportunidade única. “As palestras e a exposição estão bem legais, com trabalhos bastante interessantes”, completou.
Ciência desde cedo
Moradora de Foz do Iguaçu há 15 anos, Andréa Sotto se encantou com a proposta de reunir, em um só espaço, diferentes eventos voltados à inovação e à sustentabilidade. “Achei incrível fazer tudo no mesmo lugar, no mesmo momento e na mesma semana. Foi algo muito inovador”, afirmou. Formada em Desenvolvimento Rural e Segurança Alimentar e mestre em Políticas Públicas e Desenvolvimento pela Unila, ela já havia participado de outras atividades isoladas do Parque, como a Ficiências e o Latinoware, mas destacou que a integração das programações foi um diferencial.
Acompanhada da filha Flora, de oito anos, e da Dandara, filha de uma amiga, de sete, Andréa contou que a visita teve um propósito especial. “Vim prestigiar a FIciências e quis trazer as meninas para que elas tenham esse contato com a pesquisa. Espero que desperte nelas o interesse pelas ciências naturais e pelas ciências em geral”, explicou. Ela reforçou o quanto o evento contribui para a formação de novas gerações. “Lembra muito aqueles grandes eventos de inovação, que reúnem crianças, jovens, pesquisa, diversão e aprendizado. Estou encantada, é muita diversidade de conteúdos e estudos na área”, completou.
Show de encerramento

A programação do Festival encerrou na noite de sábado (25), com o show da banda Lagum, nacionalmente conhecida por letras que exploram sentimentos da geração e por mesclar estilos como pop e reggae. Essa foi a primeira apresentação da banda em Foz do Iguaçu.
Entre o público, a estudante Luana Costa destacou a emoção de assistir à apresentação. Fã da banda, ela explicou a relação especial que tem com a música “Ninguém Me Ensinou”. “Sempre que escuto essa música, sinto que renovo minhas forças. Adoro ouvir pela história que ela tem e o que ela representa na minha vida”, contou. Luana descreveu o show como a realização de um sonho. “Foi maravilhoso e muito emocionante ter a oportunidade de conhecer eles, graças ao Festival”, completou.
Sucesso
Para o diretor superintendente do Itaipu Parquetec, professor Irineu Colombo, o sentimento é de realização diante do sucesso do Festival Iguassu Inova. “Foi uma experiência inspiradora, desde a cerimônia de abertura até os painéis, oficinas, feiras, exposições e o grande encerramento. Por meio dos cinco mundos, conseguimos proporcionar vivências que traduzem a essência da inovação: unir ciência, tecnologia, cultura, empreendedorismo e turismo em um só espaço”, destacou.
Segundo Colombo, o festival cresceu em público, em qualidade e em diversidade de experiências. “Cada mundo trouxe uma dimensão essencial, e juntos contribuíram para nossa missão de transformar conhecimento e inovação em bem-estar social. Ver tudo isso acontecendo dentro do nosso ecossistema nos deu a certeza de que estamos no caminho certo. Minha gratidão a cada um que fez deste festival um marco na nossa região. Até novembro de 2026!”, concluiu.
Patrocinadores
O Festival Iguassu Inova teve patrocínio de Polkadot, N&DC, Hub1601, Fundo Iguaçu, Visit Iguassu, Heineken e Outback. O evento teve apoio institucional do Sebrae, Embratur, Ordem de Advogados do Brasil, Subseção de Foz do Iguaçu, e promoção da RPC.
Assessoria de Imprensa Itaipu Parquetec
