Palestra e Exposição sobre “Animais Indesejados e Peçonhentos” do CAIA

Durante a palestra, o Biólogo Lucas de Souza Oliveira abordou temas relacionados a animais peçonhentos, incluindo os cuidados necessários em caso de acidentes e o fluxo de atendimento adequado

No dia 5 de novembro, o Centro de Atenção Integral ao Adolescente (CAIA), em parceria com o Consórcio Ponte Brasil e Paraguai, promoveu uma atividade educativa com o Biólogo Lucas de Souza Oliveira. Durante a palestra, Lucas abordou temas relacionados a animais peçonhentos, incluindo os cuidados necessários em caso de acidentes e o fluxo de atendimento adequado. Ele também compartilhou informações sobre soros antivenenos e outros assuntos relevantes.
Essa atividade faz parte da Gincana “Criança Amiga da Saúde”, proposta pela Itaipu Binacional. Após a palestra, todos visitaram a exposição de animais indesejáveis e peçonhentos disponibilizados pela Faculdade UDC Vila A.
Lucas explicou que “animais peçonhentos são aqueles que possuem estruturas especializadas, como espinhos, dentes e ferrões, que permitem a injeção de substâncias tóxicas. Essas toxinas são utilizadas para capturar presas e para defesa contra predadores.”


Ele também destacou que acidentes com esses animais resultam em muitos atendimentos médicos anualmente, especialmente devido a picadas de aranhas e escorpião. Os sintomas variam conforme a espécie envolvida, mas é fundamental que alguns sinais recebam atenção especial, conforme indicado pelo Ministério da Saúde.”
Algumas espécies de animais peçonhentos são consideradas de interesse em saúde pública no Brasil, devido à sua alta capacidade de proliferação em ambientes urbanos e ao número significativo de acidentes que provocam. Isso inclui o potencial de evolução clínica grave do envenenamento, que pode resultar em sequelas temporárias ou permanentes. O Sistema Único de Saúde oferece antivenenos gratuitamente, conforme necessário, para o tratamento dos acidentados.
Segundo o Coordenador de Atividades, Franklin Albano Lavarda, participaram da palestra alunos do CAIA, com idades entre 6 e 17 anos, além de alunos e profissionais do CMEI Mãe Maria e do Centro de Aprendizagem e Formação (CAF), totalizando aproximadamente 257 pessoas. Essa ação é de extrema importância, principalmente para alertar a sociedade sobre os riscos envolvidos.

Por Eliane Luiza Schaefer