Quinzena decisiva para as trataivas partidárias e coalisões polítivas visando a eleição deste ano
Fora a análise local, Rogério Bonato comenta em sua coluna o atentado contra o ex-presidente norte-ameiricano Donald Trump, passado o susto.
*Por Rogério Romano Bonato_
Periscópio
Para analisar os movimentos da política iguaçuense é preciso uma ginástica de inverno, do tipo colocar a cabeça para fora da toca e com imenso cuidado, sobretudo para não errar. Os movimentos são muito rápidos, com acertos e desacertos a todo momento. Há quem durma vice e acorde achando que foi um sonho, porque a situação amanhece alterada.
Quinzena decisiva
Tudo, para variar, deve acontecer aos 45 minutos, lembrando que a política precisa estar em acordo com as Leis, e, as coisas serão resolvidas no tempo regulamentar; sem chances de acréscimos ou prorrogações. Os partidos vão se encaixando nas frentes, mais ou menos como os analistas haviam previsto, o caso é a solução para a escolha de vices e as listas definitivas de candidatos ao Legislativo.
Apostas
A “BAB”, ou Bolsa de Apostas dos Botecos é encabeçada por seis candidaturas ao primeiro turno em Foz. Mas o número de “quatro” está encostando. Para isso precisaria acontecer duas desistências; dá-lhe negociações!
O que apostam?
A posta de boteco em geral é caixa de cerveja e garrafa de uísque. Mas uma coisa é certa: nunca se discutiu tanto a política e de maneira amistosa, em ambientes públicos. Os proprietários temiam quem os comensais se comportassem com raiva e ódio, como na eleição municipal, mas até o momento a conversa é boa, quase fiada, a conta que não é.
UB se arruma
O União Brasil realizará convenção neste final de semana. O partido se antecipa e deve surpreender dizem, lançando candidatura independente, sem somar com outras frentes, como andam especulando. Está informação pode ser interpretada como prematura, até porque há tempo para pensar. Mas é o que alguns partidários argumentam.
Na convenção
Segundo o edital, o ato acontecerá dia 20, sábado, na Câmara Municipal com início marcado para as 09:00 até o meio dia, um tempo curto, mas suficiente, “uma vez que tudo já foi bem discutido e organizado”, revelou um filiado que pediu para não ter o nome revelado.
Tudo resolvido
Bom, o resultado parece sacramentado e o ponto alto deve ser o sorteio dos números dos vereadores, afinal há muita gente ligada em mística de numerologia. Mas os partidos sempre dão um jeito de escolher combinações fáceis para a memorização dos eleitores. É muito esperada a revelação do vice, e vários nomes estão em voga, como Camilo Rorato, Vilmar Andreola e até a esposa Nancy Rafagnin Andreola.
Os outros
Pelo menos quatro frentes partidárias trabalharão as convenções nos últimos dias de julho e tentarão a todo o custo esconder as intenções ao limite do prazo. Muita gente passou a atuar com “boca pequena”, sem deixar vazar os segredos, porque eles são muito esperados pelos adversários. Ficou até um pouco chato ouvir os pré-candidatos em entrevistas; eles rodeiam, rodeiam e não abrem muito o jogo.
Sem dificuldades
Quem parece trabalhar com as cartas na mesa é o General Silva e Luna. Se bem que para ele é uma tarefa sem mistérios, porque transita na direitona e não precisa abrir muito espaço para novas negociações. “Teremos muito apoio de filiados descontentes em seus partidos, o que agradecemos”, disse um correligionário.
Paulo e as costuras
Segundo revelaram e este colunista, Paulo Mac também não faz segredos. Segundo dizem ele está satisfeito com os arranjos já realizados e estaria trabalhando no desenho de campanha. Esteve uns dias em Curitiba para tratar de vários assuntos e antes que especulem, tudo muito longe do campo judicial. Se diz tranquilo nesses aspectos e os advogados confirmam.
Lá vem pesquisa
Ao que sabemos, duas pesquisas devem sacudir o ambiente até o final do mês. São realizadas por institutos credíveis e com liberação para a divulgação, devido o registro no T.R.E. Há outros dois levantamentos programados para agosto.
O tal atentado
Até quem não gosta de Donald Trump sentiu comoção com a absurda tentativa de assassinato, o que por milímetros não aconteceu. Como pode, na disputa do cargo mais poderoso do planeta, um jovem de 20 anos, conseguiu trepar num telhado com um alvo limpo pela frente? Se fosse um sniper com experiência Trump não teria sobrevivido. Agora questionam as razões do também “republicano” Thomas Matthew Crooks ter sido abatido.
Se não fosse
Ele possuía um fuzil AR-15, segundo dizem, sua finalidade é diversa, não utilizada por atiradores de elite. A arma foi comprada legalmente pelos familiares, porque nos EUA, dependendo o local, compra-se objetos assim sem maiores problemas; basta a identidade. Trump, inclusive, é um defensor da população armada. Se não fosse “eliminado”, a esta altura o atirador teria revelado as intenções. O caso é que o serviço secreto não fica de brincadeira.
E agora?
Se os democratas encontravam dificuldades de emplacar Joe Biden frente ao ex-presidente republicano, agora a tarefa tornou-se dificílima. Até adversários antigos estão mudando de lado. Dizem que Trump pode mandar fazer o terno. Eis que surge mais uma foto icônica no álbum norte-americano e mundial, ela foi produzida por Evan Vucci, capa da Time no “X”, conforme ilustração. (Foto)
Atentados
O povo se espelha na expressão democrática norte-americana, mas ser presidente lá exige coragem e esquemas mirabolantes de segurança. Não foram poucos os atentados e nem assassinatos de ex-presidentes no curso da história e diante de motivações das mais diversas, da abolição da escravatura aos mafiosos.
Enquanto isso…
O pensamento internacional de direita tira proveito do atentado contra Trump, como fosse ele uma figura inspiradora, devido a postura protecionista e tentativa frustrada de permanecer no poder. Mas Donald Trump é um político de direita? O pensamento dele pode até ser, mas nos Estados Unidos essas situações são bem diferentes do que muitos imaginam. Lá praticamente não existe esquerda e muito menos direita, e sim o pensamento republicano e democrata. Ideologias paralelas não passam perto dos resultados eleitorais. A luta é pela defesa do modo de vida dos estadunidenses e garantir o desejo da maioria, se progressista ou conservadora, o resto é picuinha. Eles se dividem nas discussões eleitorais, mas se unem quando o país é ameaçado; em situações assim posição é quase uma traição.
Como é para o Brasil?
Norte-americanos e brasileiros sempre se deram bem no campo comercial, um manobrando a balança no Norte e o outro no Sul, independentemente a alternação de poder. Segundo os analistas, Trump protegeu muitos setores que afetaram as exportações brasileiras, no entanto, a sua política acabou criando a abertura de novos mercados para o nosso país, sem que ele interferisse nas negociações, ou seja, não demonstrou ciúme.
Pose autocrática
O Brasil, por exemplo, melhorou as transações com a China e outros países. Vamos lembrar, que mesmo com aquele jeitão de João Bafo de Onça, Donald Trump fez as pazes com o mundo, conversava com Vladimir Putin, chegando a apertar a mão do norte-coreano Kim Jong-um; dizem que segurava a sede belicista de gente como Benjamin Netanyahu. O mundo não viveu tantos conflitos enquanto Trump esteve no poder. É preciso olhar para isso. O governo de Biden foi relativamente bom para a economia americana, mas um quase desastre diplomático, ou seja, pouco se importou com o resto do mundo. Apenas para esclarecimento, tudo o que é escrito aqui é fruto de pesquisa e na opinião dos analistas.
Na orelha
Passado o susto e evitada a tragédia há quem já trate o assunto com humor, sobretudo porque entre mortos e feridos sobrou para o homicida, o franco atirador que aparentemente fez uma única molecagem em toda a vida, a derradeira aventura que ferrou a família, marcada para sempre nos Estados Unidos. Lá o povo jamais esquece. Mas até Donald Trump já anda brincando com a situação, usando um band-aid na parte ferida do corpo. Ele não iria perder a oportunidade.
Inspiração
Tomara esse humor não seja encarado como criatividade para uns e outros, elevadas as possibilidades de eleição de Trump depois de perfurar a orelha com uma bala de AR 15. Não dá nem para pensar em brincar com coisa assim, do tipo arrumar um exímio atirador para simular atentado. Vai que o vento sopra mais forte? Ou alguém acredita que não há gente insinuando nas redes sociais que tudo não passou de uma armação? Mas que bobagem, quem iria entregar a vida para criar uma situação assim? Foi um desses impulsos inexplicáveis, de gente com a cabeça fraca em país belicista.
Qual parte do corpo?
Se fosse para escolher um lugar para levar um tiro encenado, os políticos brasileiros não topariam nem com espingarda de chumbinho. E no máximo, escolheriam um dos dedinhos do pé e olha lá. O caso é que isso não vale a pena e possivelmente nem renda voto, uma vez que a política anda tão por baixo, que o povo nem daria muita importância. Em alguns casos comemorariam. Tiros, facadas e essas coisas não causam mais comoção no Brasil. O melhor é batalhar o voto, tentar vencer sem esses artifícios e tratar da política com altivez e seriedade. Já bastam os confrontos e doidices do passado. Foz do Iguaçu que o diga. A polarização e a insensatez, elevou a cidade ao pior dos patamares, com o assassinato de Marcelo Arruda. E nada de julgarem o Jorge Guaranho.
No Turismo
O deputado Matheus Vermelho recomenda ao governador Ratinho Junior uma revisão o decreto nº 1821, de 2000. O instrumento versa sobre o transporte rodoviário intermunicipal. O texto pede análise para que cooperados das cooperativas de turismo obtenham certificação do DER/PR e DNIT e do Foztrans, na tarefa dos deslocamentos entre cidades, sem dúvidas, o que fortaleceria o turismo regional. Várias cidades já efetuaram mudanças, a começar no atendimento de transfers onde há aeroportos metropolitanos.
Leitores atentos
Prezado colunista, peço que as autoridades tomem conhecimento de uma situação. Como todos sabem e imaginam, o trânsito anda meio complicado no encontro da BR 469 com Avenida das Cataratas, onde está o Hotel Carimã. Pois bem, não bastasse isso, um grupo de rapazes estacionam motos lá e ficam abordando os turistas, para leva-los aos hotéis, restaurantes e até atrativos. Não sei se o serviço é regulamentado, mas o fato é que anda causando transtornos no trânsito. Fazem uma bagunça, para falar a verdade. Isso no mínimo mereceria uma fiscalização.
Anadir V. C. Peçanha
É verdade
Em épocas de temporada, a fila é enorme e vai do Hotel Carimã ao Golf Clube, especialmente nos horários de pico. Isso, juntando as obras dos dois lados da pista, causa grande transtorno aos motoristas, em especial aos que tentam levar ou trazer pessoas do aeroporto. Segundo vários relatos, cinco ou seis motos abordam os veículos, que estacionam em locais críticos. Os contornos são muito utilizados por veículos pesados. Estranhamente, nunca se vê viaturas da polícia por lá.
Moralização
A iniciativa do deputado estadual Matheus Vermelho pode proporcionar um avanço na geração de empregos no setor de transporte de visitantes e turistas, bem como de iguaçuenses que visitam as cidades da região. A leitora Márcia V. C. Baptista escreveu: “É com satisfação que vejo os nossos representantes trabalhando em temas tão sensíveis, porque o Turismo regional está crescendo e se as condições de transportes melhorarem, muitas empresas locais poderão começar a organizar o atendimento. Mas eu gostaria também de lembrar, que ao passo dessa iniciativa, é preciso acompanhar a picaretagem que há em Foz, com veículos de aplicativos levando turistas para todos os locais, sem os mínimos requisitos”.
Oportunismo
Uma cidade como Foz precisa criar protocolos e eles devem ser respeitas e fiscalizados (como escrevemos em nota anterior). Uma empresa atuante no ramo do Turismo precisa modernização, tecnologia, certificados, pessoal especializado, motoristas, guias capacitados e isso demanda responsabilidade e investimentos, que são frequentemente fiscalizados pelos órgãos públicos. No entanto, veículos particulares se aventuram na prestação do serviço, causando enorme prejuízo a quem de fato se propõe em atender os visitantes. Fiscalizar é a saída. Todos perdem com os oportunistas de plantão.
Cadeia predatória
Muitas empresas fecham os olhos, porque recebem clientes e hóspedes. Mas se prestigiassem as empresas formais, ajudariam e muito na distribuição do lucro e da renda no setor. Sabe-se de restaurantes que quebraram diante de cobranças de propinas e boicotes caso não se subordinassem à alguns grupos.
Lá nas Cataratas…
Um assunto muito comentado é uma súbita troca de comando e acreditem, dias depois é possível avaliar que a escolha foi positiva e acertada em favor do segmento e também da Concessionária Urbia Cataratas. O novo CEO é Mario Macedo Junior, com uma experiência bem maior que três décadas em gestão de projetos de infraestrutura pública e privada na América Latina. É engenheiro, com especializações na Columbia Business School, IE Business School e FAE Business School, e atuou como Country Manager do Consórcio CRT no Peru. Conhece muito do assunto e se destaca pelo relacionamento amável, educado, cortês e profissional com os colegas! Seja bem vindo!
Missão
Bem além do relacionamento com os colaboradores, Mário Macedo tem pela frente todo um projeto de revitalização e obras de melhorias no Parque, muito aguardadas pela sociedade e quem opera o atrativo. O homem conhece muito do assunto “sustentabilidade”. O PNI, no tocante aos projetos de visitação, está em excelentes mãos.
*Esse Artigo é de total responsabilidade do autor