Indefinição política faz a roda das pré-candidaturas girar! Matheus põe o nome no jogo.

Novas lideranças estão testando as possibilidades e avaliando como a opinião pública recebe seus nomes. A exemprlo de Matheus Vermelho, João Morales também está de olho no espaço.

  • Coluna do Rogério Bonato – 

 

É verdade
Guerra é uma coisa medonha e não se recomenda dar uma de Lula ou Bolsonaro, enfiando as mãos pelos pés, mencionando conflitos e a história sem os devidos fundamentos. O sofrimento dos oprimidos não é menor e maior em lugar algum, é sofrimento e ponto. No mundo que dizem ser tão avançado é desconfortável lidar com a fome, guerras, doenças, pobreza, escravidão, e, genocídio. O Brasil fica pasmo com o que ocorre em outros países e se esquece dos indígenas, de seus excluídos urbanos e rurais, gente que passa fome e sede, vítimas da truculência ambiental, do cangaço moderno, é muitas disparidades. Vamos para a política.

 

O vácuo partidário
Eis que algumas pessoas estão atônitas com uma situação: políticos se “convidarem” para entrar em partidos, movidos pelo ego e descobrirem que os filiados não os quere por lá nem pintados de ouro. O comentário não é dirigido a “um” e sim para muitos. É um tal de porta se fechando na cara das pessoas? Elas se revelam perdidas, sem saber para onde ir. Pensa? Abandonam um partido, saíram praguejando e depois, está complicado de encontrarem acolhimento. Que bucha hein? O tempo passa e quem não achar um canto para chamar de seu, vai ficar de fora da festa eleitoral. Sabidos os que se ajeitaram antes, com ou sem conflito.

 

Nilton Bobato
Não é segredo que ele enfrentou a ira do Dilto Vitorassi ao ingressar no PT. Não desistiu, brigou, entrou na discussão e permanece no partido. Está inclusive angariando forças e isso é a prova de sua habilidade. O tempo lhe é favorável, de certa forma. Segundo informações vazadas no PT, Bobato estaria no rol das discussões sobre a dobradinha com Paulo Mac Donald, oferecendo o nome para compor como vice. Se o Nilton fosse uma onça, as pintas desgrudariam da pele, assim que leu a nota publicada na coluna do Corvo, na quinta-feira, 28 (ontem). Ele entrou em contato para dizer que nunca, em hipótese alguma indicou ou permitiu que seu nome participasse de estratégia para ser vice de alguém. Seu propósito é outro.

 

Pré-candidato
Nilton Bobato, em verdade, deve estar até cansado de repetir que entrou no PT “para discutir um projeto maior, amplo, visando o crescimento de Foz do Iguaçu, unindo forças, pessoas de todas as frentes e, se desse, disputaria a vaga de prefeito”, mesmo sabendo que o caminho é longo. “Não sou candidato a vice do Paulo e nem de ninguém; minha proposta é disputar uma eleição para prefeito e se não for, não serei candidato a nada; vou ajudar alguém e pensarei bem o que fazer.“ disse.

 

Muitas vertentes
O fato é que Bobato possui uma visão mais completa da situação e não vai abrir isso facilmente. Conhece o terreno e é uma das suas vantagens. Ele sabe que o cenário será bem conflituoso nos próximos meses e se mantém mais como observador.

 

Matheus admitiu
A “indefinição” tem sido um fenômeno destruidor de muitas estratégias em Foz. Antigamente usavam disso como forte elemento político, hoje não resulta. Esse “vai não vai” do Paulo, “pode não pode”, “fica ou sai” do partido e, além do mais, jogando com a escolha de um vice, causa o efeito de fazer a fila andar. João Morales, por exemplo, é outro que está no observatório e não gosta do marasmo. Agora o Matheus declarou que pode fazer parte do jogo.

 

Povo gostou
Aqui entre nós, há uma aura de fanatismo em torno do nome de Paulo Mac Donald e isso se explica por suas gestões no Executivo. Se até hoje, na França, há quem se vanglorie dos períodos napoleônicos, é proporcionalmente justificável essa adoração pelo “imperador da Cataratas” recentemente abreviado como P.III. O caso é que começaram a atiçar o Matheus Vermelho, ele foi adiante e, o povo gostou. Criou-se foi, um impasse. Será que dependendo, o Matheus vai recuar e apoiar o Paulo, caso finalmente decida ser candidato? Igual nas brincadeiras de adolescentes casório, vamos cantar: “com quem será, com quem será, com quem será que o Paulo vai se acetar… vai depender, vai depender, vai depender se o Matheus vai querer”. O texto da missa o Paulo sabe, resta aceitar e decidir.

 

Amores perdidos e confundidos 
Então vamos conjecturar: Paulo não poderá se definir entre a direita e a esquerda, na base de um jogo infantil, aleatório, do tipo “minha mãe mandou eu escolher esse aqui”… é um assunto que requer mais análise. Ele, no passado, declarou paixão ao Lula e depois ao Bolsonaro; quer ser prefeito pela terceira vez em terra com expressão bolsonarista e órgãos públicos controlados pelo PT. O fato é que tanto a direita como a esquerda aguardam a decisão de sua alteza magnânima. A política parece mesmo ser a arte do improvável.

 

Importunação
Não há mais como envolver o ex-presidente Bolsonaro em escândalos e a criatividade chega a assustar. Ontem ele foi à sede da PF, depor sobre suposta importunação a baleia! Que barbaridade! Foi o sétimo depoimento à Polícia Federal desde que deixou o Palácio do Planalto.

 

Importunador?
Não vamos estranhar caso algum vizinho reclame uma encrenca entre o ex-presidente e um gato, ou cachorro fazendo xixi no jardim, coisas do tipo. No assunto da baleia, o inquérito foi aberto com base em um vídeo publicado nas redes sociais. Ele teria pilotado um jet-ski cerca de 15 metros do animal marinho; uma baleia jubarte. Por sorte não levou uma rabada do bicho. Chega a ser hilário.

 

Rogério Bonato, por enquanto, escreve “irregularmente” ao Almanaque Futuro. Em breve terá a postagem de textos diários. Em todos os casos agradece a leitura e os comentários!