Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e Pesquisas. Quem acredita?

Os levantamentos são importantes como parâmetros, o problema é a mentira e a indução dos eleitores ao erro.

Pesquisas e mais pesquisas
Não se pode afirmar que seja verdade, mas uma fonte das mais confiáveis assoprou que alguém teria contratado um calendário de pesquisas de opinião, para serem disponibilizadas a cada 15 dias. Haja bala na agulha para sustentar um incremento desses! O caso é que se isso for manobra de candidato, quem irá acreditar?

Em quem o povo acredita?
Em geral os eleitores começam pelo passado, recente ou não, o conhecimento; o processo se inicia pelo perfil do candidato. Pesquisa alguma vence a memória, a que construiu a imagem do político e é onde seus erros e acertos serão julgados e pesados na tal balança eleitoral, que é por muitas vezes ingrata.

Pacto pela paz
É muito boa a intenção do T.R.E-PR, tomara faça isso valer na prática, se bem que o pleito municipal possui outras características e pelo rumo não está tão polarizado. Todos os candidatos articulam extremos e conversam uns com ou outros.

Los amigos
Sete candidatos dividem a cidade de um jeito, que chega a ser engraçado. Amigos encontram os outros e perguntam: “com quem você está na eleição?” As respostas são as mais interessantes e, em geral do lado oposto. De qualquer maneira, o “não sei e não decidi” é o que mais se escuta.

Alguém acredita?
Este colunista foi acusado ontem de “desacreditar” as pesquisas. Certamente, quem acusou se sentiu prejudicado. Em verdade, todo jornalista compromissado com a verdade, que se considera sério, deve esculhambar essas armações, que de um jeito ou de outro, mesmo com o amparo do TSE, acabam ludibriando o povo.

Explicação
O TSE, por sua vez, autoriza a publicação de pesquisas, caso cumpram todos os requisitos legais. Nada pode fazer. Cabe aos diretórios dos partidos, candidatos e coligações pedirem a impugnação.

Vamos pensar:
Se alguém sair por aí e perguntar para dez pessoas, se acreditam em pesquisas, nove responderão que “não” e uma dirá que “não sabe responder”. Sendo assim, é de certa forma uma ousadia, um abuso, um candidato tentar confundir a opinião pública com pesquisas fraudulentas. Considerar que os eleitores acreditarão, beira ao ultraje.

Sérios ou não
Não interessa o que dizem os institutos ou como se defenderão de posições assim, quem realizar um bom trabalho, com princípio, ética, responsabilidade e metodologia, será premiado com o resultado das eleições e fim de papo.

Desistências
Ao que parece duas candidaturas estão “balangando” e por motivos diversos. Se isso for verdade, saberemos logo mais, pois encerra-se o prazo para a homologação. Dizem nos subúrbios da informação, que haverá a troca de candidato em uma coligação, o que não ficaria tão feio perante os filiados e candidatos à vereador. Se perguntarem a este colunista se isso é verdade, a resposta é no mínimo duvidosa. Quem caminharia até aqui e simplesmente desistiria, por se considerar sem chances de vencer? Essa ficha caiu meio tarde, não é? É quase certo que todos devem participar do primeiro turno.

Os candidatos
Os leitores pedem informações dos diretórios, bastidores, o que acontece entre uns e outros. Taí algo complicado até o final do prazo de homologações (hoje). A cabeça de boa parte dos políticos está centrada em arrumar a casa para encarar a campanha. Vamos consultar a bola de cristal:

Paulo
Pelo momento ele deve matutar os programas eleitorais, encrencando com o povo do marketing e reclamando das pesquisas. No mais afina o discurso e a orquestra de colaboradores. Dizem que fica muito tempo falando com as pessoas ao atravessar a rua, entre a sua mesa na construtora, até o comitê que fica em frente. Há filas de “amigos” esperando por ele. Muita gente que inclusive andava sumida.

General
Para Silva e Luna a campanha eleitoral é algo novo e uma fonte assegura que ele trabalha na organização, evitando que uns não batam cabeça com os outros. Disseram a este colunista que há mais gente fardada por onde vai, do que no Batalhão de Infantaria. Então se organizar uma caminhada pela Avenida Brasil precisará uma banda, para o povo marchar alegremente.

Sâmis
Ele continua a peregrinação pelas alas antigas, às vezes levando junto o papi Dino Sauro da Silva e ao lado o fiel amigo e escudeiro Fernando Maraninchi, o vice. Quem aborda do Sâmis reclama que ele não larga o celular, de tantas ligações que recebe seguidamente. Alguém fez uma maldade, assoprando que teria frequentado uma mesa branca, na tentativa de pedir conselhos aos saudosos, Salvador Ramos, Álvaro Martins, Hugo Galeano e ao tio Zizo. Conselho é algo que não deve desprezar a esta altura.

Aírton
Como candidato, o comunicador e advogado não perde tempo nem indo ao barbeiro. Bom, se depender do cabelo, Aírton precisa é de um engraxate, para lustrar a careca. A barba ele passa a escova e apara as pontas em casa, antes de sair. É possivelmente o único despreocupado com programas de Tv, porque já está com tudo na ponta da língua.

Zé Elias
O União Brasil montou um arsenal poderoso de campanha, dizem. Frente a isso, o Zé confere a tudo pessoalmente, conversando com os colaboradores e algumas pessoas que precisam de subsídios acerca dos problemas da cidade. O candidato está se organizando para os debates e já teria arranjado até um sósia para representa-lo em oportunidades que acontecerão ao mesmo tempo. Sim, a ansiedade em Foz é tamanha, que o povo organiza debate sem olhar para os lados.

Sérgio Caimi
Ele, como bom católico, tem frequentado bastante as missas e deve rezar bastante por um resultado eficiente nas urnas. É um homem de muita fé e por isso carismático, na expressão da palavra. Caimi tem conversado com líderes de associações de bairros e pensa em realizar os programas eleitorais de maneira itinerante.

Latinha
Ele está firme na proposta e conversa com muitas pessoas em áreas distantes e em todos os quadrantes de Foz. Embora a humildade, e, falta de recursos, se diz satisfeito ao ser procurado por muita gente. Está aprimorando a fala, porque sabe que precisará de ar nesse oceano repleto de tubarões e peixes grandes. Se fizer o “baiacu”, vai se dar bem. Os simpatizantes que não se zanguem, porque isso é um elogio.

E o IDEB?
No meio desse início de confusão eleitoral, eis que surge a Prefeitura com uma ótima notícia: Foz conquista 1º lugar no Ideb entre as cidades brasileiras com mais de 250 mil habitantes alcançando o resultado 7,4. É segundo a secretária de Educação a maior nota da história. Isso comentaremos na coluna de amanhã.

 

 

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