Cada vez mais brasileiros têm optado por investir na geração da própria energia.
Diante dos aumentos recentes na tarifa de energia elétrica causados pela atual crise hídrica vivida no Brasil, a alternativa encontrada por muitas famílias e empresários para fugir da alta de preços tem sido a instalação de sistemas de geração de energia solar.
A crescente busca por sistemas fotovoltaicos impulsiona o mercado. Segundo dados da Aneel, apenas no primeiro semestre de 2021 já foram instalados no Brasil quase a mesma quantidade de sistemas fotovoltaicos que foram instalados em todo o ano de 2020. Além disso, já são mais de 165.000 empresas atuando nesse segmento, comercializando e instalando equipamentos em casas, empresas e propriedades rurais.
A busca crescente por esse serviço e a expansão acelerada do mercado exigem atenção dos consumidores na hora de contratar a instalação de um sistema de energia solar.
O primeiro passo é buscar o apoio de uma empresa reconhecida e com experiência na instalação de sistemas fotovoltaicos, pois este é um serviço especializado que requer a supervisão de um engenheiro eletricista.
Erros de instalação por desconhecimento e inexperiência não são incomuns e podem ocasionar prejuízos que vão desde danos à estrutura do imóvel onde os painéis solares são instalados, até problemas na rede elétrica ocasionando curtos e queima de equipamentos.
Outro ponto importante a ser considerado é o suporte e manutenção dos equipamentos. Um sistema de energia fotovoltaica costuma proporcionar geração de energia por pelo menos 25 anos, por isso, é importante poder contar com a empresa que fornece os equipamentos e o serviço de instalação por esse período.
Depois de selecionar uma empresa confiável para instalar seu sistema de energia solar, o passo seguinte é definir a potência do kit de painéis e inversores necessários para gerar a energia da qual você necessita.
As empresas que trabalham com energia solar costumam realizar este cálculo para o cliente de acordo com a média de consumo de energia elétrica que consta em sua conta de luz. A projeção do sistema é feita para que sua geração média anual seja equivalente à média de consumo de energia elétrica do último ano e neste ponto é importante se atentar a alguns detalhes.
Considere aumentos futuros no seu consumo de energia. A aquisição de um novo equipamento, a ampliação da casa ou empresa, entre outros fatores pode elevar seu consumo de energia, e se essa diferença a mais não for considerada, seu sistema fotovoltaico pode não atender toda a sua demanda por energia.
Outro fato importante é que a geração de energia solar varia ao longo do ano, gerando mais no verão e menos no inverno. Do mesmo modo, nosso consumo de energia varia ao longo do ano dependendo dos nossos hábitos. Deste modo, pode acontecer da geração de energia solar ser menor do que o consumo em alguns momentos do ano assim como o contrário.
Quando a geração é maior que o consumo, a diferença é convertida em créditos contabilizados pela sua concessionária de energia elétrica. Estes créditos ficam disponíveis para serem utilizados quando seu consumo for maior que a geração de energia. Estes créditos podem ser utilizados em até cinco anos.
Diante da variedade de opções de equipamentos e empresas que instalam sistemas fotovoltaicos, é possível encontrar diferentes preços e configurações de equipamentos o que dificulta uma comparação justa entre as ofertas. Há situações em que o cliente precisa escolher entre dois sistemas com preços diferentes e com potências diferentes, e acabam cometendo um erro ao tentar estabelecer qual é o melhor custo-benefício olhando apenas para o preço final.
A melhor forma de saber qual sistema está com o melhor preço é dividindo seu valor total – já com a instalação – pela sua potência. Por exemplo, você pode encontrar um sistema com potência de 4 kWp por 16,8 mil reais e outro de 3,7 kWp por 16,2 mil reais, e ficar na dúvida: qual é o mais barato? A resposta é o sistema de 4 kWp. Não é difícil entender, mas é bem mais fácil, fazendo as contas:
Se você dividir o valor total de cada sistema por sua potência, vai encontrar o preço do watt de cada um. Sendo assim, R$ 16.800,00 divididos por 4.000 Watts são R$ 4,20 por Watt. Já os R$ 16.200,00 divididos por 3.700 Watts são R$ 4,37 por Watt. Ou seja, a primeira opção tem um custo de geração por Watt 17 centavos menor que a segunda opção, que significa R$680,00 de economia para 4kWp.
Mas o mais importante, é a cerificação de que os equipamentos instalados e o serviço de instalação são de qualidade. Sistemas com preços muito abaixo da média de mercado podem resultar em equipamentos de baixa durabilidade e serviços de dimensionamento e instalação de profissionais não especializados.
Quando o sistema fotovoltaico é dimensionado, além de definir qual é a potência necessária para a geração de energia, é preciso saber se a quantidade de painéis solares que vão compor o sistema cabe no espaço destinado para a instalação. O maior desafio nesse sentido são as instalações em residências.
O posicionamento das placas em relação ao sol é o primeiro fator, sistemas voltados para o norte são os de maior eficiência, contudo nem todas as casas têm pelo menos uma face do telhado voltada para o norte.
Outro ponto é a ocorrência de sombreamentos. Se há uma construção muito próxima, ou uma árvore, que façam sombra nas placas, isso também limitará a geração de energia. Além disso, a própria estrutura do telhado deve ser avaliada, pois ela precisa ser capaz de sustentar o peso das telhas e dos painéis solares.
Depois de contratada a instalação do sistema fotovoltaico o cliente vai passar pelas seguintes etapas: primeiro é preciso dar entrada na solicitação de microgeração junto a sua concessionária de energia elétrica, isso garante que você terá um medidor de energia bidirecional que permite receber e enviar energia para a rede elétrica da sua cidade. Ao mesmo tempo, um engenheiro eletricista irá desenhar o projeto elétrico que irá orientar a instalação do sistema fotovoltaico respeitando os requisitos da estrutura elétrica do local de instalação.
Quando os equipamentos chegam até o cliente é o momento de instalar os equipamentos. Os painéis fotovoltaicos são fixados no local previamente definido como o de melhor eficiência de geração e os inversores são conectados aos painéis e ligados a rede elétrica.
O processo termina com a vistoria dos técnicos da concessionária de energia que verificam se a instalação respeita as normas de segurança do setor, e se estiver tudo certo, realizam a troca do medidor de energia para o modelo bidirecional. A partir desse momento o sistema já pode ser ligado e você já pode começar a gerar a própria energia.
A Enerluz foi a primeira empresa a instalar sistemas de energia solar no extremo Oeste paranaense, quando em 2014 instalou e homologou um sistema fotovoltaico em sua sede em Foz do Iguaçu. Além disso, a Enerluz está no mercado há mais de 30 anos atuando nos segmentos de engenharia elétrica, materiais elétricos e automação.
Redação com assessoria