Patrimônio, bibliotecas, exposições e grandes eventos ampliam o alcance cultural em Foz do Iguaçu
Ações de preservação, eventos temáticos, circulação artística, festivais e atividades comunitárias reforçaram o uso de equipamentos culturais e ampliaram o acesso público ao longo de 2025.
Redação Almanaque Futuro
A Biblioteca Pública Municipal Elfrida Engel Nunes Rios completou 62 anos em 2025, mantendo acervo superior a 70 mil exemplares. Cerca de 650 leitores cadastrados utilizam o espaço regularmente, totalizando aproximadamente 800 empréstimos mensais. Sessões semanais de cinema e contação de histórias seguem movimentando principalmente o público infantil. Criada em 1963, a biblioteca passou por diferentes sedes e etapas, como a implantação da Biblioteca Ambulante em 1985, as extensões nos bairros Porto Meira e Três Lagoas em 2002 e a informatização do atendimento em 2005.
A Estação Cultural João Sampaio, na Vila C, completou cinco anos, oferecendo oficinas em contraturno escolar para crianças, adolescentes e adultos. O local consolidou-se como espaço de convivência e formação, ampliando o alcance das atividades culturais no território ligado à usina de Itaipu.
No campo das artes visuais, a ACAPI celebrou 50 anos com uma exposição de 50 obras alusivas à relação histórica de Santos Dumont com Foz do Iguaçu, reunindo diferentes gerações de artistas e ampliando a visibilidade da produção local.
Festivais e atrações diversas marcaram o calendário. A FronJazz Night reuniu músicos nacionais e internacionais, incluindo o guitarrista britânico Robin Banerjee. O espetáculo Bee Gees Alive trouxe tributo musical de grande formato ao Rafain Palace Hotel. A cena independente também se manteve ativa, com o coletivo underground promovendo ações contínuas e participando do Make Music Brasil, evento que movimenta artistas em escala global.
O Love Iguassu, festival de turismo LGBTQIAPN+, integrou cultura pop, moda, gastronomia e entretenimento em atividades que envolveram atrativos da fronteira e encerramento no Marco das Três Fronteiras. A tradicional Festa Maína reuniu comunidade e visitantes com apresentações religiosas, culinária típica e quadrilhas.
Apresentações de artistas brasileiros de expressão nacional, como o compositor Ivan Lins, também integraram o calendário, reforçando a diversidade de públicos atendidos ao longo do ano.
As iniciativas realizadas confirmam o uso contínuo dos equipamentos culturais, a ampliação dos festivais temáticos, a descentralização territorial das ações e a integração entre eventos comunitários, projetos independentes e estruturas institucionais. Em paralelo, o Mercado Público Barrageiro consolidou-se como novo ponto de encontro cultural, com destaque para o lançamento do Museu da Imprensa.
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