Cultura: eventos, formação e circulação artística marcaram 2025 em Foz do Iguaçu
O ano foi marcado por ampliações de acesso, atividades formativas, eventos de grande circulação e ações de patrimônio, consolidando um calendário cultural diversificado em diferentes regiões da cidade.
Redação Alamanaque Futuro
O ano de 2025 registrou mobilização significativa no setor cultural de Foz do Iguaçu, com eventos, programas formativos e iniciativas de circulação artística promovidas por instituições públicas, privadas e comunitárias. A agenda iniciou com o Carnaval, que reuniu mais de 38 mil pessoas em quatro dias de programação aberta. Foram 11 blocos, 200 artistas e 20 feirantes atendendo ao público na área central. Entre as ações paralelas, a tradicional Canja do Galo Inácio, realizada pelo Rotary Club Grande Lago, destinou sua renda a entidades sociais. No bairro Vila Yolanda, a Charanga da Yolanda retomou o clima do antigo Carnaval da Saudade, com marchinhas para todas as idades.
Em junho, a 45ª edição da Fartal reuniu cerca de 75 mil pessoas em três dias de programação com 16 atrações musicais, 20 instituições culturais e filantrópicas e 30 estandes de artesanato, gastronomia e expositores. Feiras tradicionais, como a Feira da JK, seguiram consolidando a economia criativa e fortalecendo a produção local. Nesse ecossistema de música e circulação artística, destacou-se ainda a atuação do coletivo underground, que manteve agenda ativa ao longo do ano e integrou o Make Music Brasil, considerado o maior festival de música do mundo.
A literatura teve destaque com a 20ª Feira Internacional do Livro, que recebeu 23 mil visitantes e envolveu mais de 50 atividades com 38 autores convidados. As ações foram descentralizadas para 17 espaços nos bairros, alcançando mais de 700 estudantes da rede municipal em oficinas e atividades formativas.
O ciclo natalino trouxe o “Natal Luz, Águas e Magia”, com decoração baseada em elementos regionais e materiais sustentáveis distribuídos em praças e vias de grande circulação, somados a apresentações locais e de outras regiões.
Na formação artística, o programa Foz Fazendo Arte manteve cerca de 10 mil atendimentos mensais, oferecendo 32 linguagens em 51 locais, ministradas por aproximadamente 80 arte-educadores. O Corredor Cultural encerrou o ano com mais de 110 artistas credenciados, ampliando apresentações em escolas, espaços públicos e eventos comunitários.
Entre abril e outubro, a educação patrimonial envolveu cerca de 2 mil estudantes em visitas guiadas e atividades sobre memória e história urbana. Equipamentos como o CEU da Cultura mantiveram agendas diversificadas, enquanto o futuro Centro Pompidou avançou em etapas estruturais previstas até 2026.
Participação social como política de Estado:
16 anos do Conselho Municipal de Políticas Culturais
Em meio ao calendário de eventos e ações de formação, 2025 marcou também os 16 anos do Conselho Municipal de Políticas Culturais de Foz do Iguaçu (CMPC), instituído pela Lei nº 3.645/2009 e regulamentado em 2012. O Conselho consolidou-se como espaço estratégico de participação social, responsável por monitorar, deliberar e acompanhar as políticas públicas do setor.
Composto por representantes da sociedade civil e do poder público, tornou-se canal permanente de diálogo, contribuindo para o aperfeiçoamento dos editais, o monitoramento de metas e o fortalecimento do controle social. A celebração destacou as contribuições de conselheiras e conselheiros que, ao longo das gestões, ajudaram a consolidar uma política cultural democrática, plural e acessível.
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