UNIFOZ sediou a terceira Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial

O evento foi promovido pelo Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR), em parceria com a Prefeitura de Foz do Iguaçu.

A Conferência Municipal de Promoção da Igualdade Racial foi realizada nos dias 30 e 31 de maio, na sede da UNIFOZ. Com o tema “Reconstruindo o Brasil: o combate ao racismo e a promoção da igualdade como prioridade”, o evento foi promovido pelo Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (COMPIR), em parceria com a Prefeitura de Foz do Iguaçu.

A conferência reuniu representantes da sociedade civil, movimentos negros, povos indígenas, comunidades tradicionais, quilombolas, gestores públicos, educadores e lideranças de diferentes setores, com o objetivo de construir propostas e estratégias de enfrentamento ao racismo estrutural e institucional.

O Diretor Acadêmico da UNIFOZ, Conrado Sotomaior Justus Machado, ressaltou a importância do debate dentro do ambiente universitário. “É uma honra para a UNIFOZ sediar um encontro tão significativo. Debater igualdade racial é debater a construção de uma sociedade mais justa, plural e democrática, pois não existe justiça sem igualdade entre os povos e respeito à dignidade de cada ser humano. O ambiente acadêmico também deve ser um espaço de escuta, acolhimento e transformação,” afirmou.

Diego Carvalho, Vice-Presidente do COMPIR, destacou que a conferência foi o ápice de um processo de mobilização que incluiu mais de 11 pré-conferências em diversas regiões da cidade. “A conferência foi criada justamente para promover o diálogo entre a sociedade civil e o poder público, e assim definir políticas públicas que possam ser implementadas nos próximos anos. Tivemos avanços importantes para as comunidades negras, quilombolas e de matriz africana, e agora é o momento de fortalecer essas pautas, levando-as ao Estado e à federação,” explicou.

Segundo Carvalho, o evento também se conectou ao tema da Conferência Nacional – “Democracia, justiça racial e reparação” –, reunindo delegados, observadores e representantes de diversas religiões, identidades e territórios.
“Esse foi um espaço de escuta e de articulação, onde discutimos políticas públicas voltadas a quem mais precisa. Assim como mulheres, pessoas LGBTQIA+ e outros grupos sociais, negros e negras também precisam firmar suas pautas, garantir voz e vez nas decisões públicas,” concluiu.

Assessoria de Imprensa Unifoz