HMCC: conheça a trajetória de um dos principais hospitais do Brasil
O Complexo Hospitalar Ministro Costa Cavalcanti é uma das entidades que caminha ao lado de Itaipu desde o início das obras e hoje beneficia toda a comunidade.
Desde a preparação para o início das obras, a então maior usina hidrelétrica do mundo, se antecipou e instalou três ambulatórios médicos para atender os operários. Um deles ficava no próprio canteiro de obras, outro na Vila A, conhecido como “Madeirinha” e a terceira unidade na Vila C, chamado “Madeirão”. A empresa providenciou contratos com entidades hospitalares para atender os trabalhadores.
Com o crescente número de operários e seus familiares, foi preciso ampliar o atendimento, e, em 1979, é inaugurado o Hospital de Itaipu, em uma área de 11.500 m², que abrigou, de início um ambulatório médico, um pronto-socorro 24 horas e 181 leitos de internação. A estrutura e os equipamentos eram os mais modernos da época.
Futuramente, em 1991, o hospital foi nomeado de Ministro Costa Cavalcanti, uma homenagem ao primeiro Diretor-geral Brasileiro de Itaipu, General José Costa Cavalcanti.
Na década de 1990, com a redução substancial dos empregados que trabalhavam na construção da usina, a estrutura do hospital começou a se mostrar ociosa e, paralelamente, a demanda por serviços de saúde em Foz do Iguaçu e região era superior à oferta. Diante disso, a Diretoria da Itaipu entendeu que deveria abrir a estrutura para a comunidade.
Várias alternativas foram estudadas para a prestação do serviço; a que se mostrou mais viável foi a criação da Fundação de Saúde Itaiguapy, em 26 de outubro de 1994. Administrado assim, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti ampliou a sua abrangência de atendimento para toda a comunidade, e não apenas aos funcionários da Itaipu e seus dependentes.
Ao longo dos anos, o Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC) passou por diversas fases de modernização e expansão. O que fora uma pequena unidade de saúde com algumas dezenas de leitos, para atender os operários durante a construção da Itaipu Binacional, se transformou em um complexo hospitalar com 206 leitos, tecnologias de ponta; um corpo clínico especializado e profissionais capacitados em mais de 40 diferentes áreas.
Em 2024, o HMCC celebrou 45 anos de dedicação, inovação e compromisso com a saúde da comunidade, destacando-se como um dos principais centros de saúde da região e oferecendo uma ampla gama de serviços médicos de alta qualidade.
Por meio dos investimentos de Itaipu Binacional, o hospital cresceu, enfrentou muitas reformas, ampliações e a implantação de novos serviços. Hoje atende, em média 80% dos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), emprega em torno de 1.300 trabalhadores e possui um corpo clínico formado por mais de 400 médicos. Com mais de 256 mil metros quadrados de área construída, o HMCC oferece desde pronto atendimento até serviços de alta complexidade.
O hospital conta com um Laboratório de Análises Clínicas 24 horas, que garante o máximo de segurança e precisão na realização de diversos exames. A instituição iguaçuense também é referência para Oncologia, Cardiologia, Gestação de Alto Risco e Neonatologia. Isso significa que pacientes atendidos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas e que são diagnosticados com alguma doença nestas áreas, serão atendidos pelo hospital em casos de urgência e emergência. Já na parte de oncologia, do diagnóstico ao tratamento, os pacientes têm acompanhamento no complexo hospitalar.
Já na Gestação de Alto Risco, o Centro de Atendimento à Gestante (CAGE) recebe mulheres para pré-parto, parto e pós-parto. Além disso, ainda são 12 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e outros seis de UTI Pediátrica para pacientes do sistema único.
O atendimento médio de 80% a pacientes SUS reforça o título de “Instituição Filantrópica” do HMCC, concedido pelo Ministério da Saúde em 2011.
“Nosso compromisso em atender pacientes do SUS reflete a responsabilidade social que assumimos como instituição de saúde. Acreditamos que o atendimento de qualidade deve ser acessível a todos, independentemente de sua condição social, e esse é um pilar fundamental da nossa missão”, explicou o diretor-superintendente do HMCC, Gilmar de Oliveira.