Por Jin Petrycoski –
Em 1958, através de um decreto de Juscelino Kubitschek, o Brasil pela primeira vez em sua história atentou-se ao turismo brasileiro. Desde então, diversas políticas nacionais procuram fomentar o desenvolvimento desse setor. Contudo, os esforços e iniciativas conjuntas dos players do setor não foram suficientes para estabelecer o Brasil como um destino de alta procura para o turismo mundial. Vale salientar que o Brasil, em sua totalidade, atrai menos turistas que uma única região do Vietnã. Os motivos para esse atraso no desenvolvimento dessa esfera (infraestrutura, segurança, logística, entre outras) são amplamente conhecidos. Adicionalmente, os destinos turísticos do Brasil criaram uma cultura de exploração do turista, não do turismo; divergindo muito das direções e tendências exigidas por viajantes espalhados pelo globo. Esta combinação de fatores e maneira de conduzir o setor infelizmente limitou a exposição dos turistas a atrativos de baixa qualidade em comparação aos vistos no exterior, além de criar uma nivelação baixa.
Por outro lado, os destinos nacionais tem uma oportunidade única de aproveitar os exemplos de sucesso internacionais e os avanços tecnológicos para (mesmo que tardiamente) apresentar para os seus visitantes um produto que efetivamente vale a pena experienciar.
Nos seis anos que morei nos Estados Unidos, tive uma oportunidade extraordinária de interagir em primeira mão com as metodologias e práticas utilizadas pelo entretenimento Americano. Visivelmente, toda atração de sucesso (indiferente do tamanho) tem entrega, ou seja, o visitante recebe até mais do que se estava esperando. Existe uma forma sutil de envolver os seus clientes na temática da atração, do atendimento, experiência, interações, tudo isso para criar uma memória afetiva com o produto. Para eles, a missão é simples, o turismo nada mais é que um dos poucos momentos no ano que nossa sociedade possui para aproveitar sem preocupações os problemas rotineiros da vida. Por isso, precisam, sem poupar esforços, retirar o visitante do seu habitual através de uma mistura de imersões.
A riqueza dos detalhes, na minha opinião, é tão importante quanto o produto em si, o visitante precisa sentir que aquela atração foi desenvolvida especificamente para “teletransportar” ele para aquele tema, mas não somente isso, para sentir que naquele momento ele faz parte do tema. Resumidamente, a imaginação presente desde a infância conduz os visitantes ao deslumbramento, e está a cargo do atrativo abrir essa possibilidade. Assim, as pessoas com todo o prazer irão completar o ciclo desejado dessa “transação”.
Intricadamente a isso, existe um movimento liderado pelo Wonder Park Foz que busca satisfazer os anseios dos turistas com uma missão coesa, que se trata em elevar o sáfaro do turismo no Brasil.
O Wonder Park está desenvolvendo atrativos de padrões internacionais para o Brasil, levando os visitantes a uma atmosfera fantasiosa e extraordinária. Acompanhando as tendências, todos os atrativos estão sendo desenvolvidos para serem completamente instagrameáveis, além de proporcionar interações dentro do atrativo com um storytelling envolvente.
O Movie Cars já é o primeiro atrativo do seu segmento no mundo, possuindo uma imersão totalmente diferente de um clássico museu de automóveis. A quantidade inimaginável de detalhes é difícil de encontrar em qualquer destino turístico do Brasil, mas o Movie Cars vai além, pois permite inúmeras surpresas nostálgicas ao longo do circuito.
Mantendo o padrão criado pelo Movie Cars Entertainment o complexo do Wonder Park Foz lança outro atrativo único no Brasil, o Wonder Water Show. Sendo a maior e mais encantadora fonte de águas dançantes do país, ela proporciona uma magia que poucos lugares no mundo (Las Vegas, Dubai, Chipre) tem a oportunidade de experenciar. A dificuldade de instalação, programação e roteiro artístico continua sendo um enigma para parque, porém o resultado deste produto é algo nunca visto nas noites da tríplice fronteira.
Space Station estará previsto para o final do primeiro semestre de 2023 e com ele será quebrado um paradigma, a exploração da tecnologia dentro do setor turístico. Hoje o Brasil em sua maioria é considerado um país turístico de contemplação de sua riquíssima natureza. Contudo, o Space Station proporcionará uma experiência incomum aos brasileiros. Dentro da sua estação espacial que necessitou fazer uma parada em foz, os visitantes irão viajar para dentro do mundo da ficção científica. Todas as salas do circuito possuem tecnologias integradas, e algumas missões para serem resolvidas, telas touch interativas e um atrapalhado, porém gentil robô com inteligência artificial que literalmente andará pela cabine do capitão e conversará com os tripulantes durante toda a viagem interestelar.
Com esses atrativos e outros em desenvolvimento, o Wonder Park Foz está criando com todo cuidado uma maneira diferente de se olhar o turismo, com conceitos atuais de fora, mas com uma identificação incondicional Iguaçuense, vamos dividir momentos felizes com todos.
Jin Petrycoski, Sócio-proprietário do Wonder Park