Campanha do Silêncio do Hospital Municipal irá orientar visitantes e profissionais da instituição

Ação é organizada pela Comissão de Humanização, que fará cartazes de alerta e ações lúdicas nos setores

 

Contar com um ambiente calmo, livre de barulho, faz toda a diferença na rotina hospitalar e na recuperação dos pacientes. Infelizmente, nem sempre essa sinalização é respeitada podendo colocar em risco a saúde e o bem-estar de pacientes e dos profissionais Pensando nisso, a Comissão de Humanização do Hospital Municipal Padre Germano Lauck irá promover uma campanha, com o tema: “Precisamos de Silêncio”.

De acordo com a presidente da Comissão, a enfermeira Viviane Vieira, a campanha terá como objetivo orientar profissionais, colaboradores, familiares e visitantes, sobre a importância de manter o silêncio nos setores e corredores. “Temos percebido que perdeu-se a cultura de que precisamos fazer silêncio no hospital, de que devemos falar em voz baixa. Precisamos resgatar o respeito e educação para com nossos assistidos e para com nós mesmos”, disse Viviane.

Segundo a Comissão de Humanização, as ações contarão com cartazes de alerta e ações lúdicas em todos os setores, com intuito de sensibilizar e incorporar a campanha do silêncio como rotina hospitalar.

De acordo com o diretor-presidente da instituição, Dr. André Di Buriasco, “obviamente há ruídos naturais, mas há os que podem ser evitados, como, por exemplo, as conversas em tom alto que corroboram com irritação dos próprios profissionais e atrapalham um descanso confortável aos nossos pacientes”, destacou o diretor.

Para que essa campanha seja válida, cada um precisa fazer a sua parte. A ação é da equipe, mas a responsabilidade é de todos nós”, concluiu a presidente da Comissão.

A importância do silêncio tem todo um respaldo científico e vem cada vez mais ganhando importância no meio acadêmico, por estudos realizados nos ambientes hospitalares de todo mundo. “Por exemplo, é de conhecimento que não apenas os ruídos incomodam e prejudicam, mas a permanência do barulho, bem como a intensidade, geram diferentes graus de prejuízo ao tratamento que está sendo dispensado ao acamado”, pontuou o diretor.

AMN