Uma importante Perimetral chamada “Sérgio Lobato Machado”

Por meio de Projeto de Lei do deputado Vermelho, comemorado em Foz, a Perimetral Leste já leva o nome do empresário. Diga-se, uma via sonhada por ele. Leia na coluna de Rogério Bonato.

Sérgio Lobato Machado!
É o nome da Perimetral Leste! O presidente Lula sancionou a Lei Nº 14.918, de autoria do deputado federal Vermelho, no último 05 de julho. No Art. 1º “fica denominado Perimetral Sérgio Lobato Machado o trecho rodoviário de 15 km (quinze quilômetros) de extensão que liga a rodovia BR-277 à ponte internacional da integração sobre o rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, no Município de Foz do Iguaçu, no Estado do Paraná. A Lei entrou em vigor na data da publicação.

 

Justa homenagem
Lá pelos anos 80, quando Sérgio brigou pela construção da Ponte Tancredo Neves, até que fosse concluída, ele mesmo andava com um mapa da cidade onde havia riscado com giz de cera, o traçado da Perimetral. O desenho atual mudou um pouco, mas o detalhe é que Sérgio foi além, em seu sonho a vida seria duplicada e contava com um belo portal de entrada na BR 277, inclusive com um belo mirante na parte alta da região conhecida como Mata Verde, de onde se poderia entender toda a extensão da fronteira.

 

Visionário
Sérgio Lobato é um dos iguaçuenses com folha de serviços extensa, com feitos incríveis e memoráveis, muitos dos quais inimagináveis por muita gente. A Ponte da Integração, inclusive, foi sempre debatida por ele. Uma pena que Foz não possui a cultura dos monumentos, pois o Sérgio mereceria uma bela estátua em lugar de destaque. Saudade do amigo! Os filhos e netos estão orgulhosos, nas saibam que é um sentimento bem espalhado e congraçado pelos amigos.

 

Seo Vermelho
Vale destacar que o deputado federal Vermelho abraçou, literalmente, a causa em favor da memória de Sérgio Lobato, impedindo que alguém de fora da cidade roubasse a cena, como aconteceu com a Ponte da Integração, batizada como Governador Jaime Lerner. Vermelho fez exemplarmente a lição de casa, como aliás sempre faz.

Sergio ao lado da Ponte Tancredo Neves, que existe graças ao seu trabalho (Foto publicada na revista eletrônica 100 Fronteiras)

 

Os profissionais do MKT
Um leitor disse adorar épocas eleitorais porque é quando mede a inteligência dos candidatos. Segundo ele, isso pode ser um perigo. “O marketing político é uma maquiagem inteligente e na prática isso pode resultar de outras maneiras; não deve ser muito fácil a vida dos profissionais, porque além de toda a bagagem, precisam lidar com os candidatos, muitos dos quais com a cabeça feita. Mas veja, na atual empreitada há um candidato em condições de coordenar diretamente a propaganda, trata-se de Aírton José, que a vida toda organizou a campanha dos outros”, escreveu Nivaldo H. B. Vieira

 

É cedo
As convenções ainda estão no caminho e o normal seria a contratação do pessoal da propaganda depois de escolherem os candidatos e amarrarem os apoios. Mas a ansiedade é grande e já tem gente trabalhando em Foz. O curioso é que sabemos que a mão de obra especializada em eleições não custa barato; é quando alguns profissionais são escolhidos a preço de ouro. Quanto ao Aírton, ele sabe que não terá tempo de ficar atrás de uma mesa editando os programas. Mas é muito conectado na área e deverá contar com a ajuda de muitos amigos conhecedores do batente. Os outros pré-candidatos estão se cercando de gente de qualidade. Isso pelo menos garantirá uma boa plástica de imagem, ao que se acredita.

 

Cadê o Piolla?
Já que o assunto é marketing, outro leitor revela que “o povo na faculdade andou comentando as notas” publicadas aqui. “Pessoalmente gostaria de uma informação: Qual será o papel do Gilmar Piolla nas eleições? Não devemos esquecer que de um jeito ou de outro, sempre se envolveu nas campanhas. Aliás, não sei ao certo em qual partido o jornalista está filiado, mas dependendo o lado que entrar, pode fazer uma diferença. Parece que há uma notícia no ar”, escreveu João P. S. Paiva.

 

Piolla já está no jogo
Ele se desincompatibilizou do cargo e colocou o nome à disposição do PP para as eleições. É onde está filiado. É também ligado à Itaipu, e, digam o que quiserem, foi lá que colocou em prática muitos projetos em execução, dos viários, de infraestrutura, estratégias em favor dos atrativos e divulgação do destino, dentre outros. As pessoas costumam dizer que o segmento do Turismo se divide em dois períodos, antes e depois do Gilmar Piolla.

 

Cabeça boa
O que ele será ou fará é difícil antecipar, mas uma coisa é certa, seu partido e aliados contam com alguém muito competente na estratégia de campanha, no mínimo isso é bastante ruim para os adversários. Piolla conhece a cidade, as pessoas e comunga um excelente relacionamento com todos os setores, dos produtivos aos sociais. A esta altura o PP e aliados devem imaginar de que maneira ele será encaixado no contexto eleitoral.

Gilmar Piolla está no jogo e deve trabalhar na candidatura de Paulo Mac

 

Esforço monumental
Mas ainda abordando a qualidade profissional do povo do “MKT”, é preciso muita paciência para lidar com alguns candidatos. Seria mais ou menos como tentarem colocar ordem em bloco de carnaval, coisa que não resulta. Eleição é o misto entre desfile de escola de samba e ato cívico, das baterias às fanfarras. Quem não souber lidar com isso, não vai adiante.

 

Paulo se justificando
No final de semana Paulo Mac apareceu nas redes sociais em dois momentos. Um, ao lado do Deoclécio Duarte e aliados, visitando localidades, como o caso da Capela Nossa Senhora da Paz, no jardim Itaipu e em outro, reclamando das maledicências que andam espalhando sobre as impossibilidades de assumir, caso se dê bem com os votos. Pois essa história já cansou, vai faz uma década que os iguaçuenses escutam a ladainha. Está na hora de virarem o disco.

 

De olho na pança
Alguém disse que o Paulo estava olhando o preço dos tênis de caminhada nas lojas especializadas em calçados. Experimentou um, outro e confidenciou à vendedora que vai começar a fazer exercícios e gastar pelo menos uma hora do dia sem usar o chinelão de borracha. Tá precisando mesmo, dá para ver que encolhe a pança e fica avermelhado toda a vez que posa para uma foto. É fato que precisa estar em dia para a maratona eleitoral. Dependendo a hora, os candidatos todos vão se encontrar em algumas das pistas de caminhada, ou nas lojas de calçados.

Paulo vai para cima das fake news

 

No tour
Como a coluna mencionou Deoclécio Duarte fez um giro pela capital na semana passada, juntamente com Tércio Albuquerque e filho Jr, que é advogado. Na lista de visitados, o secretário de Indústria e Comércio Ricardo Barros, o principal nome do PP no Paraná. A conversa foi muito boa. Um detalhe importante no registro, em cima da mesa de Ricardo há um tabuleiro de xadrez e com o jogo iniciado; resta saber quais os próximos lances.

Deoclécio e os “Tércios” recebidos pelo Ricardo Barros em Curitiba. O detalhe é o tabuleiro na mesa.

 

General na lida
De uns dias para cá o General Silva e Luna tem aparecido com mais intensidade nas redes sociais e por meio de uma figura bem trabalhada. As falas são mais pontuais e com jeito de estratégia. Diga-se, se fosse um jogo de basquete, alguém diria que ele faz marcação corpo-a-corpo com o Paulo.

 

Sâmis e o Dino
Por sua vez, Sâmis da Silva deu uma roupagem nova nas redes e com “papissauro” em destaque, ao lado. Dobrandino está inclusive muito atuante, mantendo contato em várias comunidades. Dizem que os filhos e dona Zenaide precisam esconder as chaves do carro, senão ele desaparece e só volta de noite, para tomar a sopa.

Sâmis tem ao lado o “garoto propaganda Dobrandino”

 

As contas
Há pela cidade um exercício até bem elaborado na projeção do número de candidatos oficiais, depois das convenções. O número redondo, considerado pela maioria é de quatro candidaturas, cada uma orbitada por vários partidos. No máximo cinco. Mas segundo consta, não nos livraremos dos laranjas. Dois personagens a mais teimam em participar, sabendo que não possuem chances. São versados na tarefa e infelizmente é isso o que acontece. As pessoas medem a inteligência da cidade de duas maneiras: a quantidade de lombadas e o número de laranjas nas eleições.

 

O PDT é uma saída
Existe um sério dilema em várias cidades paranaenses, em aceitarem o PT em composições para a vice. Até os petistas estão conformados com isso. A situação se explica pela maioria apoiando a ideologia de direita e centro. Logo, uma saída é compor com partidos como o PDT e PV, que mantém diálogo aberto com legendas em todas as frentes. Mesmo com o apoio aberto do PT e a Frente Brasil Esperança, alguns pré-candidatos abrem o jogo no início das negociações.

 

As alianças e o destino da grana
Se o Goura do PDT resolver sair vice do Luciando Ducci em Curitiba, o PSB deve canalizar o fundo eleitoral para lá, com risco de deixar o PSB de Foz a ver navios. Com os fundos do PDT aconteceria ao contrário, se o Goura for o vice em Curitiba, Foz e Londrina passam a ser prioridade e o dinheiro fará o caminho inverso, de Curitiba para as duas cidades. É o que dizem nos bastidores.

 

PSB & PDT
O PT, PV e PCdoB teriam embarcado na aliança com o PSB, embora o descontentamento de alguns filiados. Mas cansados de guerra, e esperando compor uma lista viável de vereadores, a calmaria é uma boa saída. Por incrível que possa parecer, a maioria dos petistas se sentem bem mais confortáveis casos o PDT firme a parceria em Foz. Até o Vitorassi está de fala amansa. Bom, em quem os petistas vão votar, aí são outros quinhentos.

 

Conforto ou desconforto?
Uma usuária de plano de Saúde fez questão de enviar um registo do local onde as pessoas são atendidas na UNIMED Foz, quando precisam receber algum tipo de medicação. As poltronas substituíram as camas e muita gente não gosta da mudança, dependendo a necessidade de atendimento. Enfermeiros precisam serpentear os pacientes. Alguém disse que é temporário, e que com o hospital entregue, muita coisa vai mudar.

Sem folga
Quem paga plano de saúde sabe a dificuldade que é manter em dia. Em muitos casos, os valores comprometem parte dos salários e aposentadorias, logo, as pessoas cobram agilidade boa prestação de serviço.

 

Cavalaria à solta
Os bichos escapam e causam risco quando ficam perambulando pelas ruas e avenidas. O caso é que na maioria das vezes isso é desleixo dos donos, que mal se dão ao trabalho de amarrar cavalos, jumentos, vacas e animais de grande porte. Dia desses uma mulher perdeu a vida em acidente de trânsito na NR 469 e ontem, um cavalo estava à solta em plena Avenida República Argentina. Não dão alimento ao bicho e por isso soltam, para que ele se vire e encontre grama ou mato.

 

Manada
Bom, se um equino apenas pode causar transtorno o que dizer de uma manada que habita um terreno na área leste. Um relato diz que quase aconteceu uma tragédia. Alguém estourou rojões para comemora um gol em partida de futebol e os bichos saíram em disparada pelo bairro. Um inclusive chegou a cair.