Moradores da área sul de Foz querem entender os novos acessos depois da obras estruturantes

A população convive com o ruído das máquinas, interdições, desvios e quer saber como será o deslocamento depois de tudo pronto. Haverá sim muitas mudanças.

  • Coluna do Rogério Bonato –

 

Cebolão

Alguns leitores enviam comentários e fazem questionamentos sobre as obras estruturantes, alguns difíceis de explicar como é o caso do conjunto de acessos ao viaduto que há no encontro da BR-469 com a Avenida das Cataratas, por onde passa a perimetral. Basta olhar as fotos e imaginar como o trânsito funcionará. Uma leitora apelidou o complexo de “cebolão”, como os que existem em várias cidades.

 

Manobras

A Perimetral causará um impacto na vida dos moradores da área sul e aos que vivem das atividades comerciais no Porto Meira. Mas não é de todo negativo, ou deveria causar tantas preocupações. Aos poucos as pessoas assimilam as novidades e a vida voltará ao normal, é preciso paciência e controle da ansiedade. É necessário pensar nos avanços também, como por exemplo, as facilidades de acesso à área leste, passando pelas avenidas Felipe Wandscheer e República Argentina, um pulo até Três Lagoas, Lago e BR 277, sem precisar atravessar o centro da cidade.

 

Dando a volta

Os comerciantes das localidades Carimã, Novo Horizonte e Buenos Aires estão mais felizes do que tristes. Os acessos para o centro de Foz exigirão mais empenhos dos motoristas, um exemplo é a saída obrigatória nas imediações do Chocolate Caseiro. Isso pode manter as pessoas mais nos bairros e pensando nessa possibilidade há muitos investimentos no setor comercial, com a ampliação de mercados, açougues e o surgimento de restaurantes, salões de beleza e ampliação no setor de serviços. Os moradores se sentem mais seguros, porque o Bairro carimã terá apenas uma entrada e uma saída.

 

Bateu na trave

A pesquisa, ou enquete anunciada pelo Instituto 100 Cidades ou “Futura Inteligência”, localizado no Estado do Espírito Santo, causou certo incômodo nos personagens da política, sobretudo diante da relação de nomes. Ao que se sabe, não houve pedido de impugnação em Foz, mas deu coceira em muita gente.

 

Colagem

Encomenda de político? Não se pode afirmar que isso é verdade pois é o que todo mundo diz quando inesperadamente um instituto desconhecido resolver dar as caras em Foz do Iguaçu. O ambiente se agitou e mais ainda levando em conta o período, quando sabemos que vários nomes relacionados podem nem participar das eleições, mas isso não quer dizer nada. As empresas que realizam pesquisas existem para avaliar todo o contexto eleitoral. No fim das contas, a “Futura Inteligência” possui uma boa nota no ranking das empresas especializadas e segundo fontes, acertou o resultado em vários locais, em especial na última eleição presidencial, no meio da incógnita e polarização. Logo, prejulgar e desqualificar a Futura pode não ser o caminho certo.

 

Todo mundo errou

Apontem um instituto que acertou em 100% o resultado de uma eleição em Foz? Difícil. Depois das eleições surgem números de uns e outros embasando o resultado, o problema é que tais pesquisas nunca foram publicadas e serviram para o consumo dos candidatos. Há uma fonte que assegura que um dos motivos de recuo da empresa capixaba foi saber de um levantamento realizado pela Radar e que estava para ser entregue na tarde da terça-feira. “Entregue” e não divulgada, uma vez que a pesquisa foi contratada por empresários como artifício de medição do ambiente. Várias pesquisas têm sido realizadas e a evolução dos números possuem parâmetros científicos e sociais bem calçados. Seria bastante desconfortável um resultado diferente. Em todos os casos esta nota se baseia em uma informação apenas.

 

Esfregando as mãos

O que se sabe é de um pessoal juntando capital para contratar um instituto expressivo para a divulgação de três levantamentos no período de campanha. Um no início, outro um pouco além da metade e por último, uma quase “boca de urna”, ou seja, a pesquisa seis dias antes da eleição. A ideia é disponibilizar o resultado a todos os meios de comunicação. Mas claro, há outros institutos em vidas de orçamentação. Teremos uma festa de estatísticas, para todos os gostos, acreditem os que quiserem.

 

Ai, a política…

Várias informações dão conta de conversas entre petistas e Sâmis da Silva e uma parte significativa do partido quer aliança com o PSDB e falam até em indicar vice. O problema é que dependendo o volume que isso assumir, poderá não ser decidido em Foz e menos ainda em Curitiba, como esta coluna já escreveu em algumas oportunidades. Há muita dor de cabeça entre possíveis componentes das listas para a vereança.

 

Deu no G1

A RPC publicou nota dando conta que “nove partidos anunciaram pré-candidatos à Prefeitura de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, até esta sexta-feira (26)”. Segundo uma análise mais apurada deste colunista, é possível que menos da metade arrisque o primeiro turno das eleições municipais, em 6 de outubro. Se houver um segundo turno, será no dia 27 do mesmo mês. Parece que há duas variantes que podem apressar as alianças, a primeira é o comportamento das pesquisas e a segunda é a polarização. Esquerda e direita sabem que há sérios riscos em dividir os votos. Se houver uma candidatura de centro, ela beliscará os votos dos extremos e pode não resultar em muitas surpresas nos nomes que irão para o segundo turno.

 

Tensão

Dizem os especialistas no agouro, que a primeira quinzena de maio será decisiva para pelo menos firmar duas candidaturas, Sâmis da Silva e o rescaldo do Paulo Mac Donald, que dependendo respirará aliviado até o dia das eleições. Se alguém imagina que os oponentes não mencionarão os ricos e tudo o que já se viu, se engana. Os eleitores terão que conviver com esse jogo esquisito de detratarem uns aos outros. É quando a política se realiza pela tentativa de cancelamento e não pelo debate.

 

Outra variante

Muita gente aposta que não haverá segundo turno. Olhando para a legislação eleitoral é difícil expor nomes e avançar nas ideias, porque o cabresto legal diz que isso não é possível. Os comentários terão base tão logo publiquem o resultado de uma pesquisa isenta e credível, que deve sair lá por junho, segundo informações. Em um ou dois meses muita coisa pode acontecer.

 

Alianças

A todo momento surgem especulações sobre composições, mas basta publicar que no dia seguinte alguém envia mensagens reclamando. Por essas e outras este espaço prefere conjecturar com as possibilidades reais. Segundo o G1, os pré-candidatos seriam (pela ordem alfabética) Airton José (PSB), Dilto Vitorassi (PT), General Silva e Luna (PL), Juca Rodrigues (PC do B), Kalito Stoeckl (PDT), Nilton Bobato (PV), Paulo Mac Donald (PP), Samis da Silva (PSDB) e Sérgio Caimi (PMB). É possível vislumbrar claramente um número bem maior de postulantes alinhados à esquerda e centro e pouquíssimos com vocação de direita, onde há um número razoável de eleitores, baseado no resultado das últimas eleições.

 

Cadê o União Brasil?

Faltou aparecer um nome na lista do G1, o do Zé Elias do UB. Ele não se declarou com todas as letras, vai ver é por isso não o mencionaram. Segundo consta, tem sido lembrado o tempo todo por vários deputados federais e estaduais, além do Senador Moro; dizem textualmente que gostariam de ver o Zé Elias pré-candidato em Foz, pelo UB. Tudo leva em conta que Sérgio Moro e os Francischini’s fincarão o pé em campanha até mesmo na região de fronteira.

 

Listas e listas

O União Brasil trabalha e muito nos bastidores em quase todas as cidades brasileiras e não seria diferente no Paraná. Mas eita partido difícil de articular, reclamam alguns políticos. O que acontece é uma certa inflexibilidade com os métodos usuais de exercitar a política e em Foz, isso é bem mais apurado do que se imagina. O partido se tornou uma espécie de “vedete”, em razão do tempo de propaganda gratuita e diante disso, está sendo literalmente assediado. Muitos pré-candidatos mencionam a sigla em suas ilações de composição, mas ao que parece, faltaram combinar isso com o Zé Elias; dá-lhe desmentido!

 

Desgaste

Diante dos ocorridos, é melhor o mundo da política municipal tentar conversar de verdade com o Zé e o partido, do contrário, ele simplesmente desmentirá e isso, em geral, arranha a lataria de quem deu bom dia ao cavalo, ou burro. Tudo leva a crer que o União Brasil estuda minuciosamente o ambiente, antes de qualquer decisão. Se tem uma coisa que o Zé Elias e os membros do UB mantém, é os pés no chão.

 

Dedução

Em certos aspectos nem é preciso procurar o partido ou os dirigentes para formar opinião ao que pensam, basta olhar o pega nas redes sociais do tipo: “nuca disse uma barbaridade dessas”. Decerto o político sonha com situações e as embaralha com a vida real, sem saber o que de fato aconteceu. É normal isso. Quem vive mais a realidade não engole e também não deixa passar. Faz parte.

 

General e a barca

Silva e Luna segue firme e mantém, aparentemente, a direita unida. A figura do governador Ratinho enche o PL e seus aliados de esperança, mesmo o povo sabendo que muitos políticos do PSD escapuliram para outras posições. Segundo uma informação, Silva e Luna está conversando bastante com “analistas” locais, pessoas que conhecem o eleitorado de longa data. A chalana segue o rio.

 

Confiança

O que há é um excesso de confiança no “próprio taco” por conta de alguns candidatos. Eles desprezam o fator ideológico e acreditam que a massa eleitoral é motivada pelo passado, amizade e relações de décadas. Será que isso vinga? Devem pensar que também construíram inimizades e essa gente apoia os opositores. Em resumo, há uma mistureba de informações no cenário.

 

Sem laranjas

Uma vantagem do processo de polarização poderá ser a ausência dos famosos “laranjas”, sobretudo se encararmos a seriedade e história dos que colocaram o nome como pré-candidato. É difícil que uma das figuras se sujeite a aceitar uma condição dessas, de lançar candidatura de mentirinha, para ajudar alguém. Bom, tudo pode acontecer, há outros nomes ameaçando participar.

 

Matemática

Olhando as fotos e conferindo os nomes, de cara o número cai, porque os partidos que abrigam Vitorassi, Bobato e Juca compõem uma federação. Logo, se isso for respeitado, apenas um nome vai prosperar. Os demais possuem mais liberdade de composição.

 

Paulo e Airton?

Paulo Mac chamou a atenção em sua participação na Rádio Cultura, quando declarou amor aos comícios. Mas há outra beliscada que ardeu um pouco mais, o fato de declarar que lhe haviam indicado o nome do comunicador Airton José para compor a vice. Quem será indicou? Pelo visto até o Airton gostaria de saber? Ele está em viagem e não foi possível entrar em contato, mas ao que parece, pretende deixar a política em segundo plano uns dias. Se o Paulo quer um ombudsman no governo, Airton é o melhor nome à disposição, porque é sensível aos problemas comunitários. O problema é o ex-prefeito. Paulo não é chegado em nada que não seja o espelho. Há esperanças que tenha mudado um pouco, depois de tanto tempo longe do poder. Não vamos esquecer que Airton foi um dos maiores críticos do Paulo em toda a história. De onde saiu essa indicação é mais um dos mistérios.

 

Partido do Paulo

O PP anda analisando as alianças e isso ocorre sem muitas intromissões externas. Paulo e seus parceiros constroem uma frente com certa liberdade, como era esperado. Segundo uma informação as chances são grandes do “PP”, “Partido do Paulo”, fechar uma composição com outras quatro legendas e não se afasta a adesão da Federação Brasil da Esperança, onde estão o PT, PV e PCdoB, antigos aliados do ex-prefeito. Também há algo a acrescentar: Paulo Mac possui a simpatia de vários políticos em partidos da direita. Como isso será em campanha, muita gente está pagando para ver.

 

PDT soturno

Depois de lançar a pré-candidatura de Kalito Stoeckel o PDT beliscou a atenção de várias frentes e tem explicação: as conversas ocorrem em sintonia com outras legendas e ao que parece, bem amarradas. Isso é possível saber diante das tentativas de vazamento, que deram em “água”. Segundo uma fonte, o grupo pode disponibilizar outros dois nomes ainda. Trabalham na moita, o que dá medo nos adversários.

 

Reunião frutífera

É uma pena não escrever os nomes e isso se dá em razão da insistência do santo que revelou o milagre: cinco nomes de peso da política resolveram se encontrar e matutar um jeito de lançar uma candidatura forte ou enquadrar Paulo, Sâmis e o General, que não participaram o tal evento. Aí é fácil né? Os três montaram a estratégia, colocaram a cara à tapa e depois de tudo encaminhado alguém quer subir no bonde e sentar na janelinha? No fim é melhor mesmo lançar candidatura.

 

Falar em “RC”?

Leia-se “Rádio Cultura” de Foz do Iguaçu, imbatível em vários horários de sua programação, a começar pelo programa “Contraponto” com o Dr. Nelso Rodrigues ao microfone. A emissora rouba a audiência dos canais de TV, aponta um recente levantamento. É o palco das discussões políticas na cidade, à perder de vista.

 

Pela ordem…

…as maiores bancadas na Câmara são o PL, PT, União Brasil, PP, PSD e MDB. Logo, essas legendas podem acumular tempo e o número exato surgirá depois das composições. As regras estão diferentes desde 2022. Não é uma matemática de bola de cristal. Vai chão até isso se resolver. Repetindo: tempo de propaganda gratuita pode ser um tiro no pé caso o candidato fale pelos cotovelos ou gaste os minutos com picuinhas e produções que não convençam, cheias de musiquinhas emocionais e jingles sintomáticos. Isso não faz mais a cabeça do eleitor como antigamente.

 

Como é?

0s novas regras derrubam a exigência “de que todo o tempo de propaganda seja distribuído exclusivamente para partidos ou coligações que tenham representação na Câmara, proporcionalmente ao tamanho da bancada, e impede que um parlamentar que migre de sigla transfira o tempo para o novo partido”. É o que diz o portal do TSE.

 

Período

A reforma eleitoral reduziu o período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV para 35 dias, com início em 26 de agosto, no primeiro turno. A campanha terá dois blocos no rádio e dois na televisão, com 10 minutos cada. Os partidos ainda terão direito a 70 minutos diários em inserções, as tais “pílulas” que torram a paciência dos telespectadores; elas serão distribuídas entre os candidatos a prefeito na proporção de 60% e vereadores em 40%. Tem gente que não conseguirá piscar um olho se resolver pensar muito antes de falar.

 

A proporção

Segundo apurado, “90% do tempo de propaganda é distribuído proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação.  Em se tratando de coligações para as eleições proporcionais (vereadores), o tempo de propaganda será o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos”. As legendas precisarão contratar matemáticos para realizar a equação, mas isso poderá ficar por conta do T.R.E, depois de todos os arranjos entre os partidos e inscritos os candidatos.

 

Diz a regra…

…que os juízes eleitorais distribuirão os horários reservados à propaganda em rede, para o cargo de prefeito, e à propaganda em inserções, para ambos os cargos (prefeito e vereador), entre os partidos e coligações que tenham candidato, conforme explicado na nota anterior. Serão desconsideradas as mudanças de filiação partidária, com exceção da hipótese de criação de nova legenda. Nesta situação, “prevalecerá a representatividade política conferida aos parlamentares que migraram diretamente dos partidos pelos quais foram eleitos para o novo partido político, no momento de sua criação”. Enfim, os cartórios eleitorais possuem técnicos bem preparados para a função.

 

Terceiro turno?

A decisão do ministro Zanin, atendendo a pedido do presidente Lula está sendo interpretada como um “terceiro turno” no imbróglio da desoneração. Aqui entre nós isso tem outro nome: canetada. O projeto do governo pode abrir uma guerra irreparável com a Câmara e Senado e quebrar o armistício com os votos preciosos da oposição em favor do governo.

 

Desrespeito

Como pode, depois de tantas lições da natureza, do empenho na reconstrução das florestas, no desespero para devolver um pouco da Mata Atlântica; de lutar para a sobrevivência de muitas espécies ameaçadas, ainda existirem caçadores e extrativistas de palmito e outros importantes componentes da flora? A Lei é muito branda e isso não intimida. Falam que crimes ambientais são inafiançáveis, mas há quem seja peço e dali uns dias está de volta espalhando as armadilhas, vendendo carne de bichos silvestres e o que mais conseguem arrancar dos santuários naturais. Uma barbaridade!

 

Outra eleição

O clima eleitoral anda fervendo na prefeitura, como a eleição do FOZPREV. Não se fala em outra coisa. Apesar das matérias em vários veículos, vamos dar um reforço, avisando que a eleição transcorre até o dia 10/05. O Instituto de Previdência de Foz do Iguaçu realiza eleições dos Conselhos Fiscal e Deliberativo para o mandato de 2024/2028. Participam servidores ativos e aposentados. São cinco vagas com suplências para os servidores segurados pelo Fundo de Previdência Municipal, sendo três para o Conselho Deliberativo e duas para o Fiscal. Conselho Deliberativo deve ser composto por outros quatro membros, sendo duas indicações pelo prefeito; um indicado pelo presidente da Câmara Municipal de Vereadores e por fim, outro indicado pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu. Já o Conselho Fiscal é composto por cinco membros, sendo dois eletivos e três indicados, sendo um pelo prefeito, um pelo presidente da Câmara de Vereadores, e um pelo Sindicato dos Servidores Municipais.

 

Quem concorre?

Os nomes para o Conselho Deliberativo são: Frank da Silva Veiga Guilherme Rosinski, Sue Ellen Aparecida Silva Leite, Taiza de Souza Gusmões da Silva, Alessandro Luiz Chichoski, Magda Odete Trindade e Marlene Alves dos Santos. Ao Conselho Fiscal temos o Sérgio Adriano Romero, Erton René Neuhaus, o “Mito”, ou Hamilton Luiz Machado Nunes, Kelly Renata Mariani Kozievitch e José Carlos Rolim de Moura.

 

Rogério Bonato escreve diariamente no Almanaque Futuro