O “Artesanato” se molda como categoria profissional, lucrativa e prazerosa
À cada dia mais pessoas deixam as atividades formais e se transformam em artesãos, buscando melhor qualidade de vida.
O “Dia do Artesão” é comemorado em 19 de março por ser a data que homenageia São José, um marceneiro e reconhecido como o primeiro artesão da história da humanidade. O Santo é o padroeiro dos artesãos. Nos dias atuais, muitas pessoas se perguntam se artesão é uma profissão? Há quem duvide disso, porém, a venda do artesanato muitas vezes é a única fonte de renda da família. Saiba como obter a carteira funcional.
A Secretaria da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa (Semipi) confecciona e emite gratuitamente a Carteira Nacional do Artesão, uma política pública que facilita o dia a dia de centenas de pessoas que trabalham com artesanato. O Paraná possui hoje 1.299 carteiras válidas, sendo 124 para os povos ou comunidades tradicionais. Para ter direito, é necessário apresentar alguns documentos.
Entre os benefícios estão a validade em todo o território nacional por seis anos, a identificação profissional do artesão, a permissão para participar de feiras regionais e nacionais (mediante chamamento público), emissão de notas dos produtos, isenção fiscal do ICMS na comercialização das peças dentro e fora do estado e, auxílio no trânsito das peças, principalmente nas rodovias estaduais e federais.
Para realizar o cadastro é necessário acessar a página do Artesanato no site da Semipi. Após realizar o pré-cadastro, o artesão pode entrar em contato por mensagem no telefone 41-98778-4408 ou por telefone no 41-4009-3629. A coordenação vai verificar o produto do artesão, tornando-o apto ou não para avaliação. Além dos cadastrados, no banco de dados 61 processos estão pendentes de finalizar o cadastro e 353 estão com status de pré-aprovado. Outras 1.356 carteiras foram suspensas/canceladas por falta de informações.

Em Foz do Iguaçu, existem centenas de artistas e artesãos que trocaram de profissão para trabalhar com o artesanato. Eles descobriram, através de cordões, cerâmicas, madeiras e outros materiais, uma atividade bem mais leve, criativa e digna. Relatos dão conta que além de profissão, o artesanato serve também como terapia. O envolvimento do artesão com o objeto é uma maneira de trabalhar o corpo e a mente em uma única função, permitindo que o profissional tenha autonomia para escolher seus horários de trabalho e definir o que vai fazer.
Da AEN com redação do Almanaque Futuro